Rio - Internado há três dias em estado grave, o influenciador Igor Melo de Carvalho, de 32 anos, conseguiu andar e sentar nesta quarta-feira (26). A mulher dele, Marina Moura, compartilhou a evolução do companheiro nas redes sociais. Segundo ela, Igor está muito ansioso e com a pressão alta devido aos acontecimentos recentes, mas segue se recuperando clinicamente.
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O influenciador passou por uma cirurgia no Hospital Estadual Getúlio Vargas na madrugada de domingo (23), após ser baleado nas costas pelo policial militar reformado Carlos Alberto de Jesus, e perdeu um rim. Além da melhora na mobilidade, Igor também retirou a sonda e iniciou a introdução alimentar com uma dieta líquida. "Ele está tendo uma recuperação maravilhosa, só prova o quanto é forte. O dreno na região abdominal coletou 100ml de sangue, o que indica que não há hemorragia", comemorou Marina.
Os médicos estimam que Igor receba alta do CTI nos próximos dias e seja encaminhado para a enfermaria. Apaixonado pelo Botafogo, time sobre o qual produz conteúdo nas redes sociais por meio do Canal do Igor Melo - Informe Botafogo, ele pediu para ler notícias do clube enquanto se recupera.
"Ofereci o celular para ele, e ele começou a ler sobre o Botafogo. Ele se acalmou na hora. Acreditem se quiser, eu não consegui acalmá-lo, mas o Botafogo conseguiu", brincou Marina.
Confira a publicação da mulher de Igor na íntegra abaixo:
NOTÍCIAS SOBRE O IGOR
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Mulher que acusou influenciador pode responder por crime
A mulher que apontou o influenciador Igor Melo de Carvalho e o motociclista de aplicativo Thiago Marques Gonçalves como autores do roubo de celular pode responder como partícipe em tentativa de homicídio. Em entrevista ao DIA, o advogado de Igor e diretor de advocacia do Instituto de Defesa da População Negra, Djeff Amadeus, afirmou que as provas apresentadas, incluindo os depoimentos dela e do marido, indicam uma instigação ao disparo que atingiu o influenciador nas costas.
"De acordo com o Código Penal, quem concorre para o crime, de qualquer forma, está sujeito às penas correspondentes, na medida de sua culpabilidade. O que se tem até agora aponta para o fato de que a mulher, que estava com o policial, o instigou a atirar. Ou seja: ela concorreu para o crime. Sobretudo porque, se ela não o instigasse, ele não teria disparado", explicou Djeff.
Ele reforçou, no entanto, que tanto o autor do disparo, Carlos Alberto de Jesus, quanto a mulher, a cabeleireira Josilene da Silva Souza, ainda terão direito de responder às acusações e contestar as provas apresentadas contra eles.
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