O vascaíno Rodrigo José da Silva Santana tinha 36 anosAcervo pessoal
Mais quatro acusados de envolvimento na morte de vascaíno em Oswaldo Cruz têm a prisão mantida
Na véspera, outros já haviam recebido a mesma decisão
Rio – Mais quatro acusados de envolvimento na morte de Rodrigo José da Silva Santana, torcedor do Vasco de 36 anos, assassinado em uma emboscada em Oswaldo Cruz, Zona Norte, em 11 de setembro, passaram por audiência de custódia nesta terça-feira (23), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Três deles tiveram a prisão mantida: Tiago de Souza Câmara Melo (Boinha), Thiago Faria da Silva Trovão (Monstrinho) e Gabriel Alexandre Sequeira Alves de Araújo (Gabriel GB). Já Paulo Victor Aguiar Santana (PV) teve a prisão em flagrante ser convertida para preventiva.
Na segunda, a Justiça já havia decidido por manter a prisão de outros quatro suspeitos: Eduardo dos Santos Pereira (Dudu), Gabriel Victor da Silva Carqueija (Hamburgão), João Pedro dos Santos Campos (JP) e Rafael Francisco dos Santos (Fael).
Além dos oito presos, a polícia ainda procura por mais dois envolvidos. Eles foram identificados como Everton Oliveira da Silva, conhecido como Porrozinho, de 31 anos, e Lucas Machado de Jesus, o LC, de 29. Ambos já são considerados foragidos da Justiça.
O caso
Segundo testemunhas, a torcida envolvida no conflito seria do Flamengo, que teria "armado uma emboscada" para os vascaínos. O incidente aconteceu horas antes da partida nas imediações da estação Oswaldo Cruz, na Zona Norte.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, torcedores de Vasco, Flamengo e Botafogo são vistos no meio da confusão. É possível ouvir tiros e fogos de artifício enquanto há uma briga generalizada. Durante o confronto, Rodrigo acabou sendo baleado na cabeça, e foi carregado por amigos e colocado dentro de um carro particular.
Em outras imagens, um homem que usa uma camisa da Força Jovem, torcida organizada do Vasco, aparece buscando abrigo dentro de um pequeno mercado, dizendo que foi baleado no pé. Ele foi socorrido por outros torcedores.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Porrozinho teria disparado contra o sobrevivente, enquanto os tiros fatais em Rodrigo foram atribuídos a Monstrinho.

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