Polícia Federal deflagra a terceira fase da Operação Fake Agents Divulgação / PF
Dos quatro mandados, três são em casas de funcionários da Caixa, na Tijuca, em Ramos e em Deodoro, e um em uma agência da estatal localizada no Centro do Rio.
De acordo com as investigações, novas vítimas do grupo foram identificadas, entre elas, diversos jogadores de futebol e ex-jogadores tanto nacionais quanto estrangeiros, além de treinadores brasileiros. Segundo as apurações, foram desviados cerca de R$ 7 milhões a partir do esquema.
Uma advogada chefiava o grupo. Joana Costa Prado de Oliveira usava contatos em agências da Caixa do Rio para facilitar o levantamento dos FGTS. Ela teve a carteira da OAB suspensa. A investigação foi iniciada após um banco privado encaminhar notícia-crime à PF sobre uma possível fraude cometida em uma de suas agências.
Uma conta bancária havia sido aberta com documentos falsos em nome de um jogador de futebol peruano, com o posterior recebimento ilegal de valores vindos da Caixa. Os valores eram relativos à solicitação fraudulenta de recursos do FGTS daquele jogador. Apenas da conta deste atleta, estima-se um prejuízo de cerca de R$ 2,2 milhões.
Os investigados poderão responder pelos crimes de falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa, sem prejuízo de outros delitos que possam ser eventualmente revelados no decorrer das apurações.
A ação foi coordenada pela Unidade de Investigações Sensíveis da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (UIS/DELEFAZ) da PF no Rio de Janeiro, com apoio da Área de Inteligência e Segurança da Caixa.

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