Enaldo Barreto (primeiro na foto) recepcionou os visitantes e revelou que projeto é um sonho antigo Foto Ascom/Divulgação
“Vimos a estrutura e consideramos fantástica; a Uenf vai disponibilizar alguns professores para poder ajudar na implementação da Escola Agrícola com interação nas aulas práticas colaborando na parte pedagógica”, adianta o reitor, acrescentando: “iremos participar desde o primeiro momento da montagem da unidade”.
“A Uenf já tem um acordo de cooperação técnica com a prefeitura de São Francisco”, lembra a vice-reitora, assinalando: “estamos conversando com o pessoal da Secretaria de Educação para apoiá-los nesta empreitada; visitamos vários locais e o município tem uma vocação muito grande para essa área”.
Rosana Rodrigues também considera diversificada a produção agrícola do município: “reúne todas as condições para implantar com sucesso uma Escola Agrícola em nível técnico”, destaca. O diretor da Escola Agrícola, Valnês Soares, e o adjunto, Caio Valeriote, também acompanharam a visita técnica.
“Inicialmente serão duas turmas do Curso de Técnico em Agropecuária”, pontua Soares, que antecipa: “existe a possibilidade de iniciarmos provisoriamente no Colégio Estadual Joaquim Gomes Crespo, em Praça, ocupando duas salas da unidade através de gestão compartilhada; já tivemos uma reunião remota com representantes do Governo do Estado para tratar do assunto”.
“A Escola Técnica é um sonho antigo do município que a prefeita Francimara Barbosa Lemos abraçou”, lembra o secretário de Agricultura, Enaldo Barreto, acentuando: “conheci a Escola Agrícola Municipal Nilo Batista, em Cabo Frio, e levei a ideia à prefeita, que prontamente me solicitou para que, junto com o secretário Robson Santana (Educação e Cultura) tomássemos as providências visando implantar a escola no município”.
Segundo Enaldo, Francimara tem o interesse em investir no resgate da história do maracujá no município: “estamos buscando parcerias para as estufas de Praça João Pessoa e desejamos trabalhar em conjunto com a Uenf, através de professores da universidade, além do Cederj, para que possamos desenvolver algumas variedades do fruto objetivando impulsionar e criar um incentivo para o cultivo do maracujá, além de outros produtos”.
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