Chuvas em São Gonçalo: alagamento e quedas de energiaDivulgação/Ascom

São Gonçalo - O fim de tarde e a noite passada foram marcados com queda de luz, muita água e engarrafamentos para trabalhadores e moradores de São Gonçalo, que entrou em estado de atenção. A prefeitura chegou a acionar a sirene para os bairros Boa Vista, Laranjal, Porto Novo e Vila Três. Na BR-101, sentido São Gonçalo, o trânsito ficou completamente parado por mais de duas horas.
Os bairros de Alcântara e Porto da Pedra sofreram com a dificuldade de trafego de veículos graças a bolsões de água formados na pista. Foram registradas quedas de energia em várias áreas, como em Santa Luzia e Porto Novo, além de bairros em Niterói como Fonseca e Maria Paula, onde transformadores estouraram deixando ruas às escuras por horas.
Não é novidade que chuvas e rajadas de vento representam um grande obstáculo para a infraestrutura de São Gonçalo. Em entrevista, o morador do bairro da Mangueira em SG e especialista em Segurança Pública, Erivelton Lopes, enfatizou que o problema vem sendo postergado há anos e como viveu a vida inteira na cidade vem acompanhando de perto os estragos que nunca cessam.
“Quando chove, os moradores desse local ficam desesperados, nem sair para trabalhar eles conseguem, e quem está nas ruas tem que esperar o nível da água baixar para retornarem para suas casas. Outro ponto com que estamos sofrendo é a falta de luz, durante qualquer chuva mais intensa ficamos sem luz, está faltando investimento pela empresa que administra o fornecimento de energia elétrica, pagamos a conta de luz em dia e cara e ficamos sem o fornecimento em dias de chuva”, comenta Erivelton.
O gonçalense e sua família também foram atingidos severamente pela chuva. Familiares de Erivelton, moradores do Jardim Catarina, relatam a entrada de água em suas casas mais uma vez. O quintal foi completamente alagado, e a centímetros de entrar pela porta. Na mesma vizinhança outros moradores relataram até mesmo perda de móveis como fogão, geladeira e cama.
Erivelton também fala sobre as possíveis soluções para a situação, ele diz que “O que precisamos é de uma solução definitiva, um estudo de escoamento das águas pluviais e a reestruturação dos valões e rios que cortam a cidade. Reivindicações antigas e que ainda não fazem parte da prioridade das autoridades competentes.