Capitão Nelson: prefeito concorre a reeleição em São GonçaloDivulgação

São Gonçalo - Nelson Ruas dos Santos, mais conhecido como Capitão Nelson, apesar de ter nascido em Niterói, foi morar em São Gonçalo aos quatro anos de idade. É um policial militar reformado e político brasileiro filiado ao Partido Liberal (PL). É prefeito desde janeiro de 2021.

Nelson iniciou sua carreira militar tornando-se fuzileiro naval em 1977, tendo na sequência ingressado na Polícia Militar, onde comandou uma Guarnição de Patamo durante 10 anos. Em 2001, foi promovido a capitão da PM e em 2003 passa a chefiar o 35.° Batalhão, em Itaboraí, onde ficou por cinco meses, quando retornou ao batalhão de São Gonçalo. Ingressou na política se candidatando a vereador pela primeira vez em 2004, pelo PSC, sendo eleito com 3.375 votos. Após vinte anos em carreira política – conquistados entre controvérsias e apoio de parte dos moradores da cidade – ele tenta a reeleição no pleito deste ano. “Fizemos bastante com poucos recursos, diferente das cidades vizinhas que recebem milhões dos royalties de petróleo”, disse Nelson.

O DIA - Na sua opinião, o que fortalece a imagem do Capitão como gestor de São Gonçalo?

CAPITÃO NELSON - “O que reforça a minha imagem como gestor é o meu trabalho, a minha história na cidade. Moro há mais de 60 anos no mesmo lugar e trabalho há mais de 40 anos só em São Gonçalo. Conheço essa cidade como a palma da minha mão. Nestes quase quatro anos à frente da prefeitura, o gonçalense pôde ver de perto a minha atuação nas ruas todos os dias, promovendo e acompanhando a transformação do município”.

No seu plano de governo, se eleito, quais são as políticas públicas que terão continuidade e quais as mudanças que o senhor irá fazer na cidade?

“Todas as nossas políticas públicas terão continuidade: a transformação que estamos realizando na saúde, infraestrutura, segurança e educação. A construção das clínicas municipais, como a do Colubandê, que já entregamos, as reformas das unidades de saúde, a construção de um novo hospital municipal, e a criação de novas creches, além das que serão entregues até o fim deste ano. Além disso, há obras de infraestrutura acontecendo por toda a cidade. Muita coisa já está em andamento, em processo de captação de recursos ou até mesmo licitada. Vamos dar continuidade a tudo o que estamos fazendo e levar ainda mais dignidade para a nossa população. São Gonçalo já está diferente, o que me dá muita satisfação, mas sabemos que ainda há muito a ser feito, e faremos, com mais quatro anos de planejamento e muito trabalho”.

A gestão atual se destacou em qual área? Críticas no setor de cultura e de educação foram sentidas pela sociedade local, mas, por outro lado, os moradores costumam dizer que o senhor está sempre presente nas obras realizadas.

“A cultura recebeu atenção especial. Reabrimos o Teatro Municipal, que havia sido inaugurado duas vezes por gestões anteriores sem nunca ter sido aberto ao público. Ativamos a Lona Cultural, revitalizamos a Feira Nordestina, e lançamos o maior edital de fomento à cultura da história de São Gonçalo, disponibilizando 3 milhões em recursos para artistas. Trouxemos de volta grandes eventos para a cidade, com artistas renomados, e incluímos o SESC Verão no calendário municipal, com várias atrações e atividades. A cultura nunca teve tanto investimento e atenção como no nosso governo. Na educação não foi diferente: reestruturamos o setor, com melhorias em todas as escolas. Melhoramos a alimentação escolar, construímos novas creches, aumentamos o número de vagas, fornecemos material escolar completo para alunos e professores, e realizamos a maior contratação de profissionais da educação na história da cidade, com mais de 1.900 novos contratados. Colocamos mais de 20 mil alunos em sala de aula. Na saúde, tornamos referência com o Hospital do Câncer e do Coração (HCCOR), que realiza cirurgias para todo o Estado. Criamos o Centro de Imagens e Especialidades de São Gonçalo (CIESG), um equipamento construído a partir de uma construção abandonada por gestões anteriores, que hoje realiza 1.300 atendimentos diários. Reformamos ou ampliamos 48 unidades de saúde e entregamos uma grande clínica municipal construída em um terreno abandonado. Informatizamos todo o sistema, aumentamos os atendimentos e aceleramos a fila de regulação. Na infraestrutura, levamos drenagem e pavimentação a muitos lugares esquecidos por governos anteriores. Firmamos parcerias que mudaram a realidade de milhares de pessoas que antes pisavam na lama. Revitalizamos várias áreas de lazer, trazendo vida à cidade. Na segurança pública, implementamos o São Gonçalo Presente, equipamos a guarda municipal, adquirimos novas viaturas e criamos a Central de Segurança de São Gonçalo, com 440 câmeras de última geração monitorando a cidade 24 horas por dia”.
O que o senhor poderia ter feito nesta gestão e não fez, ficando para a próxima, caso seja eleito?

"Fizemos bastante com poucos recursos, diferente das cidades vizinhas que recebem milhões dos royalties de petróleo, sabemos que ainda falta muito. Criamos um planejamento estratégico com cinco eixos prioritários: cidade saudável, cidade segura, cidade justa e inclusiva, cidade bem cuidada e organizada, e gestão eficiente e transparente. Com isso, conseguimos tirar muitos projetos do papel, e quase todas as metas foram alcançadas. Ainda temos recursos empenhados para dar continuidade aos projetos. No entanto, a liberação de recursos federais e os processos licitatórios são demorados, o que limita um pouco a execução das nossas ações. A cidade ainda enfrenta muitas carências, e o tempo é essencial para que possamos avançar".

Qual outro recado gostaria de deixar para a população da cidade?

"Gostaria de dizer que estamos ainda mais motivados para continuar a transformação em nossa cidade. Neste momento, estamos no caminho certo e muitas coisas boas ainda estão por vir. O trabalho deve continuar, não podemos permitir um retrocesso. Tudo o que conquistamos é um legado, mas ainda há muito mais a ser feito. Nosso time está alinhado, nossa equipe está preparada, e temos tudo o que precisamos para deixar São Gonçalo do jeito que sonhamos e queremos".