São Gonçalo: Hospital do Câncer e do Coração realiza cirurgias e exames de alta complexidade Renan Otto
O HCCOR já tornou-se referência para as cirurgias de coração e oncológicas. Para as outras cidades do Estado são oferecidos cateterismo, angioplastia, revascularização, troca valvar, colocação de marcapasso e cirurgias oncológicas, além das consultas pré-operatórias para as cirurgias oncológicas e de revascularização. Os gonçalenses ainda têm à disposição as intervenções neurológica, geral e dermatológica.
Das cirurgias oferecidas para todo o Estado: 7.532, 75,75% foram realizadas em moradores de São Gonçalo (5.705) e 24,25% (1.827) em munícipes de outras cidades. O cateterismo – procedimento para diagnosticar doenças cardíacas mais realizado na unidade – atendeu 3.979 pessoas, sendo 3.059 (76,87%) de São Gonçalo e 920 (23,10%) de outras cidades. As que mais usaram o hospital de São Gonçalo para este serviço foram: Itaboraí (276), Maricá (168), Niterói (160) e Rio Bonito (77).
A revascularização do miocárdio, popularmente conhecida como ponte de safena, teve um total de 676 realizações. Foram 396 feitas na população de São Gonçalo (58,57%) e 280 em pessoas de fora (41,42%). Os municípios de Niterói e Itaboraí foram os que mais utilizaram o benefício, operando 49 pessoas cada, seguido por Rio de Janeiro (46) e Maricá (35).
O tratamento para a desobstrução das artérias do coração (angioplastia) teve um resultado de 1.118. Destas, 915 para São Gonçalo (81,84%) e 203 para outras cidades (18,15%). Depois de São Gonçalo, a intervenção foi mais realizada em moradores de Itaboraí (73), Maricá (51), Niterói (42) e Rio Bonito (14).
As cirurgias oncológicas (retirada de tumores e cânceres) totalizaram 1.646, sendo 1.244 para moradores de São Gonçalo (75,75%) e 402 para outros locais (24,42%). As cidades que mais usaram este recurso foram Itaboraí (114), Maricá (84), Niterói (65) e Tanguá (36).
As duas últimas cirurgias de coração que começaram a ser realizadas no HCCOR, em outubro de 2023 – troca valvar (procedimento cirúrgico que substitui uma ou mais válvulas cardíacas por próteses artificiais) e colocação de marcapasso (dispositivo que monitora e regula os batimentos cardíacos) – totalizaram 76 e 37, respectivamente.
Para os moradores de São Gonçalo foram realizadas 60 trocas valvares (78,94%) e 16 para outras cidades (21,05%), sendo 6 para Niterói, cinco para Itaboraí, dois em munícipes de Silva Jardim e Maricá e um em saquaremense. A colocação de marcapasso foi feita em 31 gonçalenses (83,78%) e seis (16,21%) em moradores de outros municípios: Búzios, Iguaba Grande, Itaboraí, Niterói, Rio Bonito e Silva Jardim.
“Esse hospital só veio trazer benefícios. Está desafogando a rede de urgência e emergência, liberando leitos com a maior rotatividade das internações; melhorou o atendimento da população gonçalense, que deixou de percorrer quilômetros em viagens dentro de ambulâncias para outras cidades para realizar os procedimentos e cirurgias; e ainda atende moradores de outros municípios. É um marco importantíssimo na gestão do prefeito Capitão Nelson”, disse a secretária de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo, Dra. Bianca Serour.
Regulação – Todas as cirurgias na rede pública de São Gonçalo são marcadas através da Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo (Semsadc). As unidades inserem os pacientes no sistema da Central de Regulação, que vai entrar em contato – através do telefone – para avisar sobre a marcação do serviço. Por isso, é muito importante que os pacientes mantenham um telefone que funcione e esteja atualizado no cadastro. O contato e endereço do morador também podem ser atualizados em qualquer unidade de saúde.
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