Gravidez - Reprodução de Internet
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Por RENAN SCHUINDT

Mais comum entre as mulheres em idade reprodutiva, a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) causa alterações nos níveis hormonais de androgênios e insulina, levando à formação de cistos nos ovários. Segundo o National Institute of Health (instituto nacional de saúde, em tradução livre), a doença atinge mais de 11% da população feminina aproximadamente 7% delas em idade fértil, podendo levar à infertilidade anovulatória.

Outras características são alta produção de testosterona e menstruação irregular. A SOP pode ser de origem genética ou adquirida, mediada por comorbidades como a obesidade e diabetes tipo 2. De acordo com a endocrinologista, Amália Lucy, é comum que o problema não seja notado, embora o corpo dê sinais. "O surgimento de pelos no rosto, acne excessiva, atrasos na menstruação e obesidade podem estar atrelados à síndrome. Quando notada, é frequente a negligência para o início do tratamento", explica.

A disfunção hormonal pode acarretar outros problemas, como a produção excessiva de testosterona, podendo levar à infertilidade que afeta cerca de 40% das mulheres com a síndrome. Estima-se que pelo menos 90% das mulheres anovulatórias que procuram clínicas de infertilidade possuam a doença. Em casos mais graves, a paciente pode desenvolver doenças cardiovasculares, câncer do endométrio, diabetes, apneia do sono e esteatose hepática gordura e inflamação no fígado.

Tratamento

Parte do tratamento está diretamente ligado ao estilo de vida, que deve incluir a prática de exercícios e alimentação balanceada. Caso a SOP esteja relacionada à resistência à insulina, o médico poderá receitar metformina ou glitazonas. Para as mulheres que não pretendem engravidar, o tratamento poderá ser feito com o anticoncepcional. Outra opção é a cauterização laparoscópica dos cistos cirurgia que elimina as estruturas que estão tomando conta do ovário.

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