Varizes são veias dilatadas e tortuosas, que causam dor e inchaço - Reprodução
Varizes são veias dilatadas e tortuosas, que causam dor e inchaçoReprodução
Por RENAN SCHUINDT

Rio - O serviço de Cirurgia Vascular da UERJ, com o apoio da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), acaba de lançar mais uma edição do 'Projeto Espuma', que prevê mil tratamentos de varizes gratuitos a cada ano. Esta será a primeira vez que este tipo de serviço é oferecido em grande escala no Rio. O encaminhamento deverá ser feito pelo Sistema Nacional de Regulação (SISREG), após o paciente passar pela Clínica da Família. Com a indicação, o tratamento será feito na Policlínica Piquet Carneiro, na Uerj.

Segundo Carlos Eduardo Virgini, coordenador do projeto e membro da SBACV-RJ, foram atendidas 1.082 pessoas no ano passado, entre maio e dezembro. "Em média, 200 a 300 pessoas entram na fila todo mês procurando tratamento para as varizes, e após essa iniciativa, a fila parou de crescer, pois conseguimos equilibrar essa demanda", avalia.

Tempo de espera

Com o projeto, estima-se que haja uma diminuição no tempo de espera. Antes, a população aguardava em torno de cinco a seis anos para receber o atendimento, o que levava muitos à desistência. "Depois que iniciamos o tratamento na policlínica, os pacientes voltaram a procurar pelo serviço. A fila sempre vai existir, mas agora o tempo de espera será menor. A meta de 2018 é atender duas mil pessoas", explica Virgini.

A hospitalização também vai diminuir, já que grande parte dos pacientes que aguardavam na fila estão se tratando sem internação. No estado do Rio, considerando a população acima de 20 anos, a estimativa é que 1 milhão de pessoas tenham indicação para o tratamento de varizes. O diferencial do 'Projeto Espuma' é o tratamento completo oferecido ao paciente, que conta com o exame Eco Doppler, além de acesso à técnica de escleroterapia e consultas com especialistas.

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