Rio - A tecnologia é uma realidade na vida de milhões de pessoas. Seu uso é praticamente indispensável em todas as áreas profissionais. No setor de saúde não é diferente. Além de ser uma aliada na busca do diagnóstico, ela pode trazer muitos benefícios para o paciente e até mesmo para a economia do país. Segundo a consultoria PWC, a utilização massiva de soluções tecnológicas na área médica, via dispositivos móveis, poderia gerar redução de custos para o Brasil em cerca de 14 bilhões de dólares. Valor suficiente para tratar mais de 4.3 milhões de pacientes.
As empresas enxergaram a demanda e estão investindo em plataformas digitais na tentativa de reduzir custos e oferecer mais comodidade aos pacientes. A rede de clínicas populares Camim criou seu próprio aplicativo. Nele, o usuário pode agendar consultas, efetuar o pagamento de mensalidades e baixar exames.
"Essa foi a forma de colocarmos a Camim junto ao movimento das revoluções tecnológicas e, ao mesmo tempo, facilitar a vida dos pacientes. Além de agilizar a marcação, o app aproxima ainda mais nossos atendentes dos pacientes, de forma humanizada", diz Cristiano Souza, gerente da Camim.
De acordo com a GSM Association, cinco bilhões de pessoas utilizam smartphones no mundo. Só no Brasil, são cerca de 168 milhões de usuários, o que abre ainda mais o caminho para novas investidas.
Público específico
Além de aplicativos, há outros tipos de ferramentas digitais que podem atender um público alvo específico. É o caso do serviço de teleassistência IrisSênior Rio, que oferece auxílio para idosos em caso de perigo ou mal-estar por meio de controles remotos. Quando acionados, eles abrem um canal direto entre a central telefônica e o usuário.
Os bebês também ganharam seu próprio aplicativo. O Caderninho do Bebê criado pela Perinatal é uma espécie de diário virtual onde os responsáveis podem incluir e compartilhar informações sobre o desenvolvimento e histórico de saúde dos pequenos. A plataforma possui carteirinha de vacinas digital, emite alertas, armazena exames e receituários e tem espaço para registros gerais, como o primeiro dente ou os primeiros passos. O app está disponível para os sistemas IOS e Android.
"Essas informações podem ser compartilhadas entre pais e médicos. Basta enviar um convite e a pessoa passa a ter acesso ao conteúdo. A ideia é colaborar no diagnóstico e estudos de doenças, respeitando o histórico de cada pessoa", explica Marcelo Moraes, Diretor de TI da Perinatal.
