Encontro reuniu empresários do setor e jornalistas em São Paulo    - Divulgação/FenaSaúde
Encontro reuniu empresários do setor e jornalistas em São Paulo Divulgação/FenaSaúde
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O reajuste anual dos planos de saúde e a dificuldade em informar de maneira clara à população como esses índices são determinados foram tema do 2º Encontro de Comunicação da Saúde Suplementar, ocorrido na última semana, em São Paulo. O evento foi organizado pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e contou com a presença de empresários do setor e jornalistas. O objetivo foi dar mais transparência às discussões em torno do aumento, calculado a partir da variação dos custos médicos e hospitalares.

Um dos temas mais debatidos foi a importância de uma comunicação esclarecedora e objetiva por parte das seguradoras com a imprensa. Outra questão levantada no encontro foi a forma como as empresas globais estão montando seus próprios planos para gerir e reduzir o custo da saúde de seus funcionários. Durante as palestras, o público foi dividido em mesas-redondas. Uma delas foi mediada pelo repórter de O DIA, Renan Schuindt.

De acordo com o presidente da Comissão de Comunicação da FenaSaúde, João Alceu Amoroso Lima, o tema do reajuste é polêmico, já que o índice, normalmente, atinge os dois dígitos. Ou seja, acima da inflação. "Isso não acontece só no Brasil, mas em todos os países. Por isso, a sociedade cobra uma satisfação", disse.

CÁLCULO

A inflação é resultado da variação de preços de uma cesta de bens e serviços definida pelo IBGE. Já para o reajuste dos planos de saúde, são levados em conta tanto os aumentos dos custos médico-hospitalares quanto a frequência de exames, consultas e internações.

Uma pesquisa do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS) apresentada no encontro mostrou a Variação dos Custos Médico-Hospitalares (VCMH) no Brasil e no mundo. No país, a VCMH é, em média, 3,4 vezes maior do que a inflação geral. Segundo o órgão, isso não representa uma anormalidade, já que outros países têm média superior a essa, como Canadá, China e EUA.

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