No Brasil, estima-se que 3 milhões de pessoas sofram com a fibrilação atrial - Reprodução de internet
No Brasil, estima-se que 3 milhões de pessoas sofram com a fibrilação atrialReprodução de internet
Por RENAN SCHUINDT

Rio - Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que jovens entre 18 e 29 anos representam 42% dos doadores no Brasil. Apesar do país ser referência na América Latina, o órgão lança a campanha 'Doe Sangue Regularmente, Tem Sempre Alguém Precisando de Você'. O Dia Mundial da Doação de Sangue foi comemorado na última quinta-feira.

Desde 2009, a experiência brasileira é utilizada em cooperações técnicas com mais de dez países para o fortalecimento e desenvolvimento da promoção da doação voluntária de sangue, qualificação da atenção integral à pessoa com Doença Falciforme e aperfeiçoamento da produção de hemocomponentes. "É importante incentivar a doação voluntária. Nesse período de inverno e férias, ocorre uma redução natural desses doadores. Por isso a necessidade de deixar os bancos de sangue abastecidos em todo o país", explicou o secretário executivo do Ministério da Saúde, Adeilson Cavalcanti.

3,3 MILHÕES DE DOADORES

Só no ano passado, 3,3 milhões de pessoas doaram sangue e aproximadamente 2,8 milhões realizaram transfusão sanguínea no Brasil. Do total de doadores no ano passado, 60% são homens. Ao todo, existem no país mais de 2 mil serviços de hemoterapia, incluindo hemocentros regionais, núcleos de hemoterapia, unidades de coleta e transfusão, central de triagem e laboratorial de doadores.

BAIXA NOS ESTOQUES

Nesta época do ano, costuma ocorrer uma baixa nos estoques de sangue, devido à proximidade das férias escolares, das festas de São João, além da mudança de estação. Por isso, a importância em reforçar esse ato de solidariedade.

O coordenador de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Flávio Vormittag, reforçou a prioridade em manter os estoques de sangue abastecidos. "O objetivo é mobilizar a sociedade e ampliar o número de doadores. Lembrando que uma doação pode beneficiar até quatro pessoas", destacou o coordenador.

INVESTIMENTO DE R$ 1,3 MILHÃO

A previsão é que sejam investidos R$ 1,3 bilhão na rede de sangue e hemoderivados neste ano. Os recursos são destinados à estruturação da rede nacional para a modernização das unidades, qualificação dos profissionais e processos de produção da Hemorrede. O investimento também auxilia no fornecimento de medicamentos de alto custo a pacientes para atenção aos pessoas portadoras de doenças hematológicas.

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