Substituição de corpos humanos por simuladores digitais é tendência  - Divulgação
Substituição de corpos humanos por simuladores digitais é tendência Divulgação
Por RENAN SCHUINDT

Rio - Um equipamento de fabricação nacional capaz de simular cirurgias e dissecações começou a ser comercializado na Europa e Ásia nos últimos meses. E já chama atenção de profissionais de saúde. A plataforma funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados de todos os sistemas do corpo humano.

Desenvolvida há três anos pela startup Csanmek, o equipamento já é utilizado em 50 cursos de medicina, incluindo veterinária, para treinamento de cirurgias virtuais. "Apesar de ser um equipamento para educação, a plataforma 3D também é usada por médicos e profissionais da saúde no dia a dia para melhorar o aprendizado e compreensão das estruturas anatômicas reais e modeladas", diz o fundador Claudio Santana. Para desenvolver o programa, foi preciso reunir uma equipe com décadas de experiência em diagnósticos e imagens médicas.

EM OUTROS PAÍSES

A plataforma já está nos EUA, China, Peru, Paraguai e México. Na Europa, a distribuição passa a ser feita pela linha de montagem recém-inaugurada em Varsóvia, na Polônia. A rápida internacionalização ocorreu pelo fato de ser o principal método alternativo ao uso de cadáveres em aulas de anatomia, seguindo a tendência mundial de trocar corpos humanos por plataformas digitais de dissecação virtual em cursos de medicina e veterinária. O preço varia de R$ 200 mil e R$ 400 mil e oferece a possibilidade de estudar casos clínicos e exames reais de pacientes.

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