A cirurgia é realizada no hospital para evitar infecção, com anestesia local e duração de 1 hora - Reprodução de internet
A cirurgia é realizada no hospital para evitar infecção, com anestesia local e duração de 1 horaReprodução de internet
Por O Dia

Rio - Quem pensa que só as mulheres procuram a cirurgia plástica para elevar a autoestima e melhorar a qualidade de vida esta enganado. Cada vez mais, os homens estão indo até os consultórios em busca de cirurgias para melhorar o que não lhes agrada. É o caso da ginecomastia, distúrbio que atinge cerca de 40% dos homens. É caracterizado pelo aumento das mamas, que pode acontecer devido ao excesso de tecido glandular mamário, excesso de peso ou até mesmo doenças.

O problema ocorre quando existem glândulas mamárias localizadas no local onde só deveria haver uma fina camada de gordura. "Pode ocorrer em uma mama, o que seria ginecomastia unilateral, ou nas duas, sendo chamada de ginecomastia bilateral. Quando ocorre em ambas as mamas, elas aumentam de forma desigual, o que acaba prejudicando a autoestima", explica o cirurgião plástico Fernando Bianco.

CAUSAS

As principais causas podem ser alterações hormonais, doenças hepáticas, tratamentos medicamentosos com hormônios femininos, uso de anabolizantes, tumores testiculares ou pulmonares, hipertireoidismo, hipotireoidismo, derrame pleural ou tuberculose. 

"Há diversas maneiras de tratar a ginecomastia e cada caso deve ser estudado individualmente, mas cirurgia plástica é indicada para a redução da mama. O peito grande incomoda os homens e muitos deles tem optado em reverter esse processo", conta Bianco.

CIRURGIA

A cirurgia é realizada no hospital para evitar infecção, com anestesia local e duração de 1 hora. A alta hospitalar acontece após 24 horas e, após 21 dias, o paciente pode retomar sua rotina. O resultado final da correção da ginecomastia é alcançado entre seis meses e um ano, com o amadurecimento da cicatriz. Porém, com dois meses já se obtém 80% da forma definitiva.

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