Família autorizou captação dos rins, córneas e fígado da paciente de 67 anos, que teve morte encefálicaDivulgação/Secom PMVR
Volta Redonda - O Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (HMMR), no bairro Retiro, em Volta Redonda, realizou na madrugada de domingo (8) para segunda-feira (9) a primeira captação de órgãos e tecidos da unidade em 2024. Uma equipe de cirurgiões do Programa Estadual de Transplantes (PET) fez a captação de rins, fígado e córneas de uma mulher de 67 anos que teve morte encefálica.
De acordo com a coordenadora do Centro Cirúrgico, a enfermeira Vera Marques, essa foi a terceira captação de órgãos da unidade hospitalar. Ela informou que a equipe de médicos chegou ao hospital por volta das 23 horas de domingo. Após todos os procedimentos necessários, foi realizada a captação dos dois rins, das duas córneas e do fígado da paciente, após autorização da família.
A também enfermeira Ivana Ferreira Ramos, que coordena o PSA (Pronto-Socorro Adulto), explica que existe um protocolo a ser seguido em casos de morte encefálica, no qual uma equipe específica do hospital acompanha as realizações de testes, exames e fazem a abordagem com o familiar.
“Esse protocolo, desde a abertura até a sua conclusão, dura em média 48 horas. Com a família aceitando a doação, preparamos a captação com a equipe da OPO (Organização de Procura de Órgãos)”, explicou a coordenadora Ivana.
A diretora-geral do Munir Rafful, Márcia Cury, ressaltou a importância da doação de órgãos para salvar vidas. “A doação de órgãos é um ato de coragem. Em meio à dor, as famílias encontram forças para ajudar o próximo, preservar a esperança de quem aguarda na fila para transplante, além de manter viva a memória do ente querido”, lembrou Márcia Cury.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.