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Por possuir apenas 30 calceteiros especialistas em pedras portuguesas, o equivalente a um para cada 40 mil metros quadrados, a prefeitura decidiu abrir uma escola para formar mão de obra. "Estamos buscando recursos junto ao BNDES", revelou Rubens Teixeira.

Só no primeiro semestre deste ano, o serviço 1746 recebeu mais de 1,6 mil solicitações para tapar buracos em calçadas. Desse total, 457 foram consertados e as demais solicitações encaminhadas a responsáveis, como donos de estabelecimentos e concessionárias.

A Seconserma fiscaliza calçadas por meio de 25 gerências. O prazo para reparos vai de 30 a 60 dias. Em 2016, foram 15,2 mil notificações, com 70% dos casos resolvidos. As multas variam de R$ 250 a R$ 3 mil.

Em nota, a prefeitura informou que o estoque atual de pedras portuguesas é de 45 metros cúbicos (11 caminhões basculantes). A aquisição é feita por pregão eletrônico.

As pedras portuguesas dividem opiniões. "Só causam acidentes", lamenta o aposentado Jedeir Alencar, 78. "São ícones e precisam de mais atenção", diz a professora Adélia Alves, 35.

Em frente a residências e estabelecimentos comerciais, a responsabilidade de conservação é do proprietário. Já nos locais públicos, como calçadas de praias e praças, a manutenção é da Prefeitura.

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