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Em meio ao furacão causado pelas denúncias na Lava Jato envolvendo a Fetranspor e a política fluminense, os conselheiros da Agestransp chegam ao fim de seus mandatos. No dia 31 de dezembro, os cinco entregarão os cargos. Teoricamente, caberia ao governador Pezão (PMDB) indicar os sucessores, que, antes de assumir, seriam sabatinados pela Assembleia Legislativa. Mas não é isso o que tem acontecido ultimamente.

A maior parte da atual composição da Agestransp foi indicada pelos deputados Jorge Picciani (PMDB), Paulo Melo (PMDB) e Edson Albertassi (PMDB), presos preventivamente. No cenário atual, quem fará as indicações? A Alerj tem que aprovar os nomes ainda este ano. A Agetransp, também citada na Lava Jato, fiscaliza os transportes por barcas, trens e metrô no estado.

Tô fora

Como os cinco conselheiros estão no primeiro mandato, poderiam ser reconduzidos ao cargo para mais um termo de quatro anos. Mas o presidente da Agetransp, Cesar Mastrangelo, já anunciou que não tem interesse. Disse a Pezão e à Alerj que pretende voltar à iniciativa privada.

Da Cultura à Ética

A Alerj definiu quem substituirá Edson Albertassi na presidência da Comissão de Ética da Casa: André Lazaroni (PMDB), que estava na Secretaria Estadual de Cultura antes de voltar à Alerj.

Respingo em 2018?

Além da sociedade com o apresentador Luciano Huck, o empresário Alexandre Accioly, investigado na Lava Jato, é sócio de outro personagem com pretensão política: Bernardinho (Novo) na rede de academias BodyTech. Huck estuda se lançar à Presidência; o técnico de vôlei, ao governo estadual.

Briga em licitação

Vitoriosa no certame para imprimir as multas aplicadas pela prefeitura, a Edigrafica venceu, mas não levou. Diz que, após o anúncio, o sistema virtual 'comprasnet' travou, impossibilitando o envio da documentação necessária. Mandou, então, os documentos por e-mail.

Segue

Mas a prefeitura não perdeu tempo e rapidamente declarou a segunda colocada, Ziuleo Copy, como a habilitada para o serviço ao custo de R$ 7,135 milhões. A Edigrafica entrará com recurso na Justiça.

Subiu a plaquinha

Como moeda de troca em votações no Congresso, o governo federal loteou cargos em hospitais federais do Rio. Na diretoria administrativa do Into, por exemplo, saiu Alexandre Farah e entrou Luis Carlos Moreno de Andrade, apadrinhado do deputado federal Francisco Floriano (DEM-RJ).

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