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Somos um país onde 40% da população sofre de doenças crônicas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desses, 53% não seguem corretamente as recomendações dos médicos. O quadro demonstra que a solução está no investimento em saúde preventiva e na ampliação do acesso a tratamentos. Abraçando essa ideia, as redes afiliadas à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) desenvolveram o projeto Assistência Farmacêutica Avançada, um modelo de prestação de oito serviços de orientação clínica em um espaço privativo e confortável dentro da farmácia, chamado Care Center.

Nesses ambientes, brasileiros descobriram que podem agendar atendimentos e ter disponíveis revisão de medicamentos, acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, imunização e checagem da pressão e do colesterol. Todos os serviços são ofertados a preços acessíveis e foram autorizados pela Lei n° 13.021/2014. A iniciativa valoriza ainda o papel do farmacêutico e prevê cursos de capacitação para esses profissionais.

Hoje, já existem mais de 1.400 salas de atendimento personalizado espalhadas por 350 municípios em 20 das 26 redes associadas à Abrafarma. Em uma única rede, que tem 630 lojas com esses espaços, quase 294 mil pessoas foram atendidas em 2016. O número ajudou a desestimular a busca por emergências de hospitais em ocasiões que não demandam urgência, com redução de custos para pacientes e governo, e ganhos clínicos imensuráveis.

Vale lembrar que os serviços não substituem o médico, mas funcionam como complemento para orientar e garantir maior adesão ao tratamento. A vantagem desse modelo para o país não é só vista por nós, executivos, profissionais ou especialistas, mas também pelo principal beneficiário: o povo.

A participação das farmácias no auxílio à saúde chegou para ficar, com mais de 7 mil lojas contribuindo para melhorar a qualidade de vida no Brasil.

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