Avaliação do simulado de Segurança das usinas do complexo nuclear em ItaornaDivulgação/Eletronuclear
Angra dos Reis - A Polícia Federal realizou um simulado nas instalações da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis, na costa verde, entre quarta-feira (30) e quinta-feira(1º) de agosto. O objetivo foi garantir a plena capacitação das forças de segurança em eventuais cenários de crise e ameaça à estrutura física do local.
O treinamento faz parte de uma agenda estratégica do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), por meio do Comitê de Planejamento e Resposta a Eventos de Segurança Física de Angra dos Reis (COPRESF/AR).
O supervisor de Proteção Física da Eletronuclear, Gilberto Abreu, destacou a importância da integração entre os órgãos de segurança pública para garantir uma defesa eficaz da CNAAA.
“Essa parceria facilita o compartilhamento de informações e a implementação de protocolos unificados. Desta forma, permite que todos os envolvidos estejam alinhados e as operações sejam executadas com precisão e rapidez em eventuais situações de crise. Isso aumenta a segurança da central nuclear, dos nossos funcionários e da população”, afirmou.
O simulado contou com palestras e atividades teóricas, abordando as noções de Proteção Física em Instalações Nucleares, Proteção Radiológica, Segurança do Trabalho, bem como o Plano de Emergência Local, no Centro de Treinamento da Eletronuclear, em Mambucaba.
Nessa quinta-feira, último dia de treinamento, os agentes fizeram exercícios de campo na CNAAA, com foco nas simulações práticas de resposta às emergências e contenção de ameaças à segurança da central nuclear.
O encerramento da agenda contou com equipes táticas especializadas da Polícia Federal - Grupo de Pronta Intervenção (GPI), Comando de Operações Táticas (COT) e NEPOM (Núcleo de Polícia Marítima), além de agentes da Delegacia de Polícia Federal de Angra dos Reis.
“Todas as agências envolvidas - Polícia Federal, GSI e a Eletronuclear - puderam compartilhar bons aprendizados. Isso cria um sentimento de sinergia no enfrentamento às ameaças nas instalações nucleares”, concluiu o delegado de Polícia Federal e chefe da cadeira de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, Carlos Faria.
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