Pinguins-de-MagalhãesReprodução/Rede social
Nessa segunda vez, para que os pesquisadores possam acompanhar todo o comportamento migratório em tempo real, os quatro animais serão monitorados a partir de um dispositivo, um transmissor via satélite, acoplado em seus corpos. O aparelho, segundo especialistas, não machuca nem causa qualquer prejuízo físico aos pinguins, servindo apenas para transmitir dados importantes para pesquisa dos cientistas.
A médica veterinária Daphne Goldberg explica que durante os meses de outono e inverno, os pinguins-de-Magalhães partem de suas colônias reprodutivas na Patagônia, na Argentina, em busca de alimentos em águas mais quentes, chegando no litoral brasileiro, principalmente às regiões Sul e Sudeste.
“Após a longa jornada, esses animais, muitas vezes jovens e inexperientes, acabam encalhando, fracos e exaustos, nas nossas praias. A interação com petrechos de pesca e poluição marinha agravam a situação.”
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