Queiroga disse que intervalo da Pfizer será menor a partir do mês que vem Reprodução

Brasília - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse neste sábado, 14, que pretende antecipar a aplicação da segunda dose da Pfizer a partir do próximo mês. O pronunciamento foi feito durante um evento piloto para a testagem rápida de covid-19, na Feira dos Importados, no Distrito Federal.
O mês de agosto seria escolhido em razão da marca que atingirá com todos adultos com pelo menos uma dose de imunizante contra a covid-19. 
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"Com o avanço da primeira dose, nós já discutimos colocar a Pfizer no intervalo menor e ser reduzido para 21 dias. A previsão é em setembro. Nós já temos 70% da população acima de 18 anos com uma dose", afirmou o ministro.
Desde o início da chegada do imunizante ao país, o intervalo determinado entre as doses é de três meses. Entretanto, com a provável mudança, os brasileiros poderão completar o esquema vacinal da Pfizer em três semanas, como consta na bula da vacina.
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A pasta já estudava esse adiantamento, mas paralisou em razão dos pedidos feitos pelos secretários da saúde dos estados para que o governo desse prioridade na aplicação de pelo menos uma dose em toda a população maior de 18 anos.
Questionado também sobre a aplicação de uma terceira dose, o ministro avaliou que só pode discutir o assunto com o avanço da segunda dose no país. "Precisamos avançar na segunda dose para chegar no patamar mais elevado. Quando tiver avançado na segunda dose, nós precisaremos de respostas de pesquisas para se chegar em respostas sobre o assunto. Não pode se ter medicina baseada em self-service", disse Queiroga.
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Para isso, ele afirmou que o Ministério da Saúde contratou um estudo para avaliar os agentes imunizantes e verificar qual será a melhor estratégia para a terceira dose. "Após as respostas desses estudos, feito com certa celeridade, nós já teremos a segunda dose avançando na população. Aí será o momento de se considerar a aplicação da terceira dose".