Trilhas de Cabo Frio atraem agências de viagens especializadas do Brasil
Além das trilhas, mergulho, rapel e outros atrativos fazem parte do roteiro
Trilha Trans Cabo Frio, inaugurada em abril, o percurso total terá 53 km, divididos em sete trechos. - Divulgação
Trilha Trans Cabo Frio, inaugurada em abril, o percurso total terá 53 km, divididos em sete trechos.Divulgação
Por Renata Cristiane
Incentivar as atividades ao ar livre, utilizando, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural do município. Este tem sido o objetivo da Prefeitura de Cabo Frio, que desde janeiro está estimulando o ecoturismo na cidade, divulgando roteiros e trilhas para agências de turismo de todo o país.
Segundo o secretário municipal de Turismo, Esporte e Lazer, Carlos Cunha, nesta semana a cidade recebeu a visita do agente de viagens, Sandro Magalhães, proprietário de uma agência especializada em ecoturismo no Rio de Janeiro.
Durante a visita, Sandro conheceu parte da Trilha Trans Cabo Frio. Inaugurada em abril, o percurso total terá 53 km, divididos em sete trechos. O primeiro implantado tem sete quilômetros de extensão. De acordo com Carlos Cunha, os demais trechos já foram mapeados e estão em processo de aprovação e manejo.
“Levamos Sandro Magalhães para uma visita técnica com objetivo de conhecer produtos para inserir nos roteiros oferecidos aos clientes da agência dele. Ele também tem experiência com a canoa havaiana, e vislumbrou oportunidade inclusão desse atrativo nos roteiros turísticos, assim como as atividades de mergulho e rapel”, contou Cunha.
O secretário informou, ainda, que outros profissionais foram convidados a conhecer as trilhas e patrimônios naturais de Cabo Frio.
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“As trilhas de longo percurso possibilitam aos visitantes um contato direto com a natureza de forma consciente e respeitosa, atraindo turistas que, por conta do tempo necessário para percorrer o caminho, se hospedam na cidade por tempo maior, gerando recursos na economia local”, explicou.
Segundo Sandro Magalhães, o interesse por roteiros naturais tem crescido bastante nos últimos tempos, sobretudo nesta época de pandemia, já que essas experiências podem envolver grupos menores.
“O público alvo da minha agência é o familiar, com faixa etária entre 25 e 35 anos. Também temos clientes da melhor idade que procuram mudança de vida e experiência com atividades físicas em ambientes naturais, espaços ao ar livre, longe das grandes metrópoles, e ainda um contato maior com a natureza, evitando grandes aglomerações”, conta o agente de viagens.
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Carlos Cunha aproveitou para lembrar que o ecoturismo é um segmento que está ganhando muito espaço em todo o país, sobretudo na pandemia.
“O viajante, no período de flexibilização, está se preocupando mais na qualidade da viagem do que na quantidade de lugares que inclui em seu roteiro. O turismo de experiências deve crescer nessa tendência, onde o visitante vai querer vivenciar mais o local. Os destinos que oferecem vivências culturais em ambiente natural, com grande impacto regional na conservação da natureza e sobrevivência de famílias em situação social vulnerável, serão valorizados”, explicou o secretário.
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