O circo, criado em 2001 recebeu lona nova nesta quarta-feira - Circo Crescer e Viver / Divulgação
O circo, criado em 2001 recebeu lona nova nesta quarta-feiraCirco Crescer e Viver / Divulgação
Por Thiago Gomide
Não é de hoje que essa coluna abre espaço para o empreendedorismo, peça fundamental para o desenvolvimento de cidades e países.
Segundo a última pesquisa “Empreendedorismo no Brasil”, realizada com dados da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), mais de 50 milhões de brasileiros estão à frente de pequenos (especialmente), médios e grandes negócios.
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Complementando esse estudo há um relatório, patrocinado por uma companhia de pagamentos online, que indica a presença de 41% de mulheres liderando empresas.
Pois bem, o Circo Crescer e Viver, arquitetado pelo incansável Junior Perim, acabou de lançar o programa “Vozes do Território”, que irá beneficiar 10 iniciativas (lideradas por mulheres que atuem no Centro do Rio) com investimentos entre 3 a 5 mil reais, além de diversas consultorias.
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Convidamos Perim para responder três das mais comuns perguntas.
Coisas do Rio – Como irá funcionar o projeto?
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Junior Perim – É programa com foco no desenvolvimento socioterritorial com um corte geográfico específico que compreende um raio de 1 km do entorno do Circo, alcançando toda a Cidade Nova e parte do Estácio, Centro e Catumbi, através do qual pretendemos realizar um conjunto de ações, projetos e atividades focados no: combate à pobreza, fazer inclusão socioprodutiva, proteger crianças, adolescentes e idosos, encorajar os jovens, gerar trabalho, renda e empreendedorismo e desenvolver lideranças, redes e institucionalidades. Como primeira ação para demarcar o lançamento do programa, estamos lançando, com o apoio do Instituto Unibanco, uma chamada pública para financiar 10 iniciativas lideradas por mulheres que atuem no território.
CdR – Como serão escolhidas as empresas?
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JP – As iniciativas serão escolhidas levando em consideração os seguintes critérios: perfil da empreendedora e composição da equipe, modelo de negócios da iniciativa, impacto social gerado no território e geração de receita, mesmo incipiente. A avaliação e escolha serão realizadas por um comitê independente, formado por mulheres que atuam nas áreas de responsabilidade social de grandes empresas sediadas na Cidade Nova, lideranças femininas de organizações da sociedade civil e de universidades.
CdR – Como acompanhar o retorno das empresas às suas comunidades?
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JP – As iniciativas serão acompanhadas pela coordenação da área de desenvolvimento comunitário do Circo Crescer e Viver. Além disso, o programa prevê uma etapa de consultorias e mentorias para as iniciativas selecionadas realizados por profissionais do Circo e por profissionais de mercado mobilizados junto a força de trabalho de grandes marcas e empresas que têm programas de voluntariado.
As inscrições vão do dia 8/12 a 30/12, presencialmente, na sede do Circo, na Rua Carmo Neto, 143, na Cidade Nova.
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Você consegue encontrar mais informações clicando aqui.

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