Adelia SoaresReprodução
Entenda suposto esquema de Adélia Soares que usava CPF de mortos
Investigação sobre advogada de Deolane Bezerra, ex-participante do BBB 16, teve novos desdobramentos
Adélia Soares, advogada e ex-BBB, foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal pelos crimes de falsidade ideológica e associação criminosa. Segundo a investigação, ela teria se associado a um grupo de chineses para abrir empresas de fachada, facilitando a operação de jogos de azar no Brasil. O suposto esquema, que teria movimentado R$ 2,5 bilhões em apenas 14 dias, usava CPFs falsos, inclusive de pessoas já falecidas.
A Playflow, empresa que seria administrada por Adélia, está no centro das investigações. O esquema permitia que apostadores fizessem pagamentos via PIX, mas os valores eram rapidamente desviados para contas fora do Brasil. Segundo a polícia, o dinheiro passava por bancos não autorizados e casas de câmbio, usando identidades falsas para dificultar o rastreamento. O envolvimento da advogada no esquema foi descoberto após um funcionário de limpeza cair em um golpe e denunciar o caso.
Documentos da Junta Comercial de São Paulo teriam confirmado que Adélia é administradora da Playflow, que tem sociedade com uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas, a Peach Blossom. A polícia afirma que a advogada usou documentos não traduzidos e sem os requisitos legais para operar no Brasil. "Nada foi feito de acordo com as regulamentações exigidas para empresas estrangeiras no país", declarou o delegado Erick Sallum, responsável pelo caso.
Embora o nome de Deolane Bezerra, cliente famosa de Adélia, não tenha sido citado diretamente no inquérito, as investigações seguem em andamento. O caso agora está nas mãos da Justiça Federal, que decidirá os próximos passos dessa trama, envolvendo milhões de reais, CPFs de mortos e o submundo das apostas ilegais.
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