Na edição de outubro da revista norte-americana Playboy, Bretman Rock fez história ao se tornar o primeiro homossexual a chegar à capa. Nos últimos anos, a publicação tem se reinventado ao abolir a nudez e trazer fotos mais artísticas. Mas incluir um homem gay nas páginas da revista incomodou outras mulheres que já posaram para a Playboy, como a modelo Luana Sandien, capa da Playboy Africa: “Não é o público da revista. A revista Playboy é tradicionalmente feita para mulheres posarem, não homens, mesmo que sejam gays”, disse a beldade.
A modelo Ju Isen, que também já fez sucesso com a sua primeira capa, em 2017, falou sobre o assunto. “Eu acho que tem espaço para todos, mas na Playboy não é o lugar de homens gays. Existem outras publicações muito boas para esse público”.
Lu Duarte, que já posou para a Playboy Portugal, em 2019, também não gostou da novidade. “Conseguir uma capa é muito difícil para nós, mulheres. Acho que dessa forma aumenta mais a concorrência”.
Nathy Kihara, que já posou para a Playboy Itália e foi recorde de vendas com sua capa na edição portuguesa, foi mais uma modelo que criticou a proposta. “Não concordo com a ideia. Não quero ser preconceituosa, mas assim como não é de bom tom um heterossexual se envolver em um programa de tv LGBT+, um homem homossexual não deveria estar em uma capa que trabalha tanto com o público masculino”.
Já Vanusa Freitas, que se consagrou como Coelhinha da Playboy, se disse positiva com as mudanças. “Eu acredito que a novidade não atrapalharia ninguém, até porque foi só uma edição”.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.