Complexo de Gericinó, na Zona Oeste - Agência O Dia
Complexo de Gericinó, na Zona OesteAgência O Dia
Por ADRIANA CRUZ

Rio - Pela primeira vez o gabinete de intervenção federal organizou uma operação nas ruas e na cadeia. Os alvos foram o Complexo do Lins, com 24 presos, e uma megaoperação de revista no presídio de segurança máxima Bangu 3-B, no Complexo de Gericinó. Quase 350 homens, entre militares do Exército e agentes penitenciários participaram da ação das 5h às 16h. Um celular foi apreendido, mas o que mais chamou a atenção foi a destruição da unidade pelas principais chefias do Comando Vermelho.  

A 'rebelião' dos presos foi por causa, também, da suspensão da visita íntima. O principal objetivo era apreender roteadores de wi-fi que não foram localizados. "Mas mandamos o seguinte recado: o Rio de Janeiro tem ordem e controle dentro e fora das cadeias. A unidade também foi escolhida porque havia a operação no Lins e muitas lideranças são de lá. Foi um trabalho sincronizado", explicou o secretário de Administração Penitenciária, David Anthony.

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