Servidores não conseguem tirar gatilhos da PEC Emergencial e enfrentarão mais arrocho
Após reunião de líderes partidários ontem na Câmara, relator recomendou aprovação do texto sem alterações
Líderes partidários se reuniram nesta terça-feira à tarde para discutir possibilidade de retirar gatilhos que afetam o funcionalismo - Luis Macedo/ Câmara dos Deputados
Líderes partidários se reuniram nesta terça-feira à tarde para discutir possibilidade de retirar gatilhos que afetam o funcionalismoLuis Macedo/ Câmara dos Deputados
Por PALOMA SAVEDRA
A reunião de líderes partidários nesta terça-feira na Câmara dos Deputados acabou sem acordo pela suavização das medidas previstas para os servidores públicos do país na PEC Emergencial. Após o encontro, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o texto não será desidratado.
Na prática, significa que promoções e progressões na carreira ficarão congeladas em novas situações de crise, e também que a União, estados e municípios não poderão conceder reajustes nesses períodos.
A Câmara encerrou a fase de discussão sobre a admissibilidade da proposta, com parecer favorável do relator, Daniel Freitas (PSL-SC), em nome da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O plenário votará a proposta nesta quarta, eum bloco de parlamentares tentará reverter esse cenário. Mas, por enquanto, nada está garantido.
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