Por tabata.uchoa

Rio - Vai ter shows, espetáculos de dança e teatro, exposição de fotografias e muito papo sobre a cultura negra na sexta edição do Festival de Música, Dança e Cultura Afro-brasileiras, que acontece de hoje a domingo em quatro endereços da cidade. Toda a programação, destaque-se, é gratuita.

Atração do festival%2C a cantora Sandra de Sá participa de um debateDivulgação

A exposição ‘Donde Kilumbo’, do fotógrafo Antonio Garcia, com imagens feitas em Quilombos do Maranhão e em ruas de Salvador e Rio de Janeiro, já está em cartaz no Espaço Cultural Cedin Heloneida Studart (Rua Camerino 51, Centro). O Teatro Dulcina (Rua Alcindo Guanabara 17, Centro) recebe apresentações musicais de Luiza Dionízio e Maurício Tizumba, hoje; e de Gabriel Moura e do grupo Dá no Coro, amanhã, sempre a partir das 19h.

A partir de quarta-feira, sempre às 18h, um seminário discute o tema ‘125 anos de Abolição: Lutas, Legados, Caminhos e Propostas’, no auditório da Associação Comercial do Rio de Janeiro (Rua Candelária 9, Centro). Na mesa, destaque para a cantora Sandra de Sá, mas desta vez não para soltar o vozeirão.
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“Já tentamos outras vezes que ela viesse para cantar, mas a agenda nunca deu. Dessa vez, conseguimos ela como palestrante. Acredito que ela esteja nos shows para prestigiar e, de repente, até dê uma canja”, aposta Armando Daudt, idealizador e produtor do festival.
Completam a programação as oficinas de maracatu, teatro, fabricação de instrumentos musicais, artesanato, canto e dança afro, no Museu da República (Rua do Catete 153, Catete), a partir de quinta-feira, sempre das 11h às 15h. “Ainda chegará o dia em que não vamos mais precisar destacar ‘cultura negra’. Vamos apenas falar ‘cultura brasileira’”, aposta Daudt.
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