Por raphael.perucci

Ele é o autor de versos que todo mundo sabe cantar, como o irresistível “ô, ô, ô, ô... quero te provar!”, de ‘Garota Nacional’, sucesso do Skank, entre tantos outros do grupo mineiro. Agora, a caneta do letrista e músico Chico Amaral deixa os refrões, por um momento, para mergulhar na vida e obra de um ídolo seu, no livro ‘A Música de Milton Nascimento’ (Ed. Gomes, 96 págs., R$ 60).

O autor fez várias visitas na casa de Milton para produzir o livroDivulgação

Foram várias visitas na casa do cantor e compositor, devidamente filmadas para compor o DVD que acompanha o lançamento.

“O Milton está sempre disposto a conversar e contar casos, falar de música, e nossa relação é muito relaxada e divertida”, descreve Chico Amaral. Relação que já vem de um tempo, e rendeu algumas parcerias. “Fizemos duas músicas que entraram no disco dele, ‘Pietá’, incluindo a própria faixa-título, que foi até indicada ao Grammy. Tem ainda uma inédita que desconfio que ele esqueceu, mas eu lembro! Chama-se ‘Balé da Utopia’, tenho ela guardadinha”, conta.

O primeiro encontro, ele nunca esquece. “Me lembro vivamente, estava tocando saxofone em um bar em Belo Horizonte, nos anos 80, quando ele apareceu no fim da noite, falou que o som estava muito legal, me convidou para sentar e ficamos conversando muito”, recorda.

Para o livro, Amaral também entrevistou músicos como Eumir Deodato, Nivaldo Ornelas, Tavinho Moura e Naná Vasconcelos, além de seus principais letristas Fernando Brant, Márcio Borges e Ronaldo Bastos.

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