Karine Teles na pele de Gilda, no teatro -  Camilo Pellegrini
Karine Teles na pele de Gilda, no teatro Camilo Pellegrini
Por BRUNNA CONDINI

Rio - Uma reflexão sobre a vida e o amor. Essa é a proposta de 'Os Últimos Dias de Gilda', peça que estreia hoje e fica em cartaz até 3 de junho, no Sesc Tijuca. A atriz Karine Teles volta a protagonizar o monólogo 14 anos depois da estreia dele nos palcos cariocas. Ela ainda repete a dobradinha com o diretor Camilo Pellegrini.

"É impossível não ter um novo olhar sobre o universo de Gilda. A história parece mais atual do que nunca, uma mulher dona de si sufocada pela violência da sociedade à sua volta. Tanto eu quanto a Karine temos mais maturidade agora para abordar esse texto tão potente", destaca o diretor.

No texto de Rodrigo De Roure, Gilda (Karine) é uma criadora porcos e galinhas para abate. Além de talentosa cozinheira, ela é uma exímia amante, que exibe seus dotes culinários antes, durante ou depois do ato sexual. Tamanha liberdade incomoda as outras moradoras da região, que querem a cozinheira.

Cacilda, uma mulher amargurada e invejosa, é a mais ferrenha em suas críticas contra Gilda e incita toda a vila contra a moça. Apesar de tentar ignorar a a onda de protestos, a criadora ainda precisa lidar com a guerra paralela em seu bairro entre policiais e traficantes. Optando por se isolar na sua cozinha, Gilda faz uma análise cada vez mais atual e de fácil identificação.

Você pode gostar
Comentários