Confeitaria Colombo - coluna Vinho & Etc - REPRODUÇÃO
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A Confeitaria Colombo foi inaugurada numa segunda-feira, 17 de setembro de l894, por dois portugueses: Joaquim Borges de Meirelles e Manoel José Lebrão, que chegou ao Rio com apenas 13 anos, vindo do Alto Minho. Um portuguesinho inteligente, trabalhador e intuitivo, tanto que praticava o mantra de qualquer comerciante de sucesso que se dispõe a atender o público: "O freguês tem sempre razão". Além disso, a Colombo começou com o pé direito. O Rio, nesta largada do século 20, explodia! Pereira Passos inaugurou a Av. Central ("uma artéria que vai de mar a mar") e lá se instalaram o Theatro Municipal, a Biblioteca Nacional e o Jornal do Brasil, no nº 110, no então mais alto prédio da América Latina. E o astuto Lebrão atraiu para as suas mesas de mármore intelectuais e jornalistas da época, como Villa-Lobos, Ruy Barbosa, Olavo Bilac e outros. E o Lebrão mandou buscar na Bélgica espelhos de cristal com molduras de jacarandá maciço, pesando cerca de 1.500 kg cada. Hoje, a Colombo recebe centenas de turistas de manhã até de noitinha, servindo sua pastelaria e doceria, além de um concorrido almoço, com bufê diariamente renovado. Hoje, sob o comando do Roberto Assis, manteve o que está ótimo e, além desse cotidiano pleno, oferece ainda em seus belíssimos dois salões festas fechadas de casamentos, coquetéis corporativos e almoços privês na sala-museu do segundo andar. Vale a pena conferir.

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