"Quando histórias grandiosas, como as que aparecem no documentário, são invisibilizadas, todos nós perdemos enquanto sociedade brasileira. Não à toa, começamos e encerramos o filme com o ditado iorubá sobre Exu, porque é tudo pra ontem e a gente vai no hoje corrigir os problemas que aconteceram antes de a gente chegar", comenta Emicida. "Assim como ocupar o Municipal é uma vitória e a realização dos sonhos de muitos que vieram antes de mim, lançar esse conteúdo na Netflix, que nos leva para a sala da casa de milhões de pessoas, também é uma conquista. Assim, a gente começa a tirar o verniz de invisibilidade que amaldiçoa a história", completa.
AmarElo - É Tudo Pra Ontem ainda traz cenas do processo criativo e da gravação do projeto de estúdio AmarElo, além de imagens dos bastidores do show e entrevistas com personalidades brasileiras. Os três elementos que serviram de ponto de partida para narrativa do documentário foram: AmarElo, o modernismo e o samba. Este último, inclusive, é colocado como o centro gravitacional da criatividade brasileira no filme.
A realização de AmarElo - É Tudo Pra Ontem é da Laboratório Fantasma, com produção de Evandro Fióti e direção de Fred Ouro Preto. A Netflix e a Laboratório Fantasma ainda terão um segundo projeto do Emicida, que será lançado em 2021.