Rio - Embalado pelo animado samba-enredo que conta uma polêmica envolvendo o monarca francês, Luis XVI, que viveu no século XVII, e o seu ministro do tesouro, que construiu um belo palácio, deixando o Rei Sol furioso, a São Clemente passou com uma característica diferente da maioria das escolas do Grupo Especial. Com carros menores, mas muito bem acabados, a escola da Zona Sul conseguiu concluir um bom desfile plasticamente, mas cometeu erros que podem prejudicar a agremiação. Os pontos negativos ficara, por conta dos quesitos harmonia e evolução.
Segunda escola a pisar na Sapucaí nesta segunda-feira, a São Clemente fez um desfile com a cara da sua carnavalesca, a supercampeã Rosa Magalhães. Com alegorias de belíssimo acabamento, porém, sem gigantismo, a escola da Zona Sul trouxe muita alegria a Marquês de Sapucaí. As fantasias também tiveram a marca de Rosa, rústicas e muito bem acabadas.
O andamento da escola ficou comprometido pelo chão, novamente deficiente. Apesar de divertido, o samba-enredo também acabou por não empolgar a Sapucaí. A evolução da escola também teve problemas por conta de uma falha no penúltimo carro, que acabou deixando um buraco grande na altura da cabine dupla de jurados.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola, formada por Fabrício Pires e Denadir Garcia, também apresentou problemas na execução por conta de uma pena na fantasia de Denadir, que agarrou na bandeira dela.