Tiago Leifert se pronunciou após comentar sobre política Reprodução/Instagram

Rio - Tiago Leifert publicou um vídeo nesta terça-feira (07) para comentar sua fala durante o podcast 'Cara a Tapa', no qual afirmou que preferia levar um tiro ao ter que escolher entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano
No Instagram, o jornalista questionou o motivo de não ter o direito de expressar sua opinião política. "Lá vamos nós de novo, cá estou eu, minha vida virtual não está muito legal e tem sido bem chata desde sexta-feira passada, quando saiu uma entrevista minha em um podcast chamado 'Cara a Tapa'. Minha vida real está absolutamente normal, nada aconteceu, como sempre, muito diferente da vida virtual, dessa bolha. Então, nesse ambiente aqui, talvez, seja interessante eu dizer algumas coisas para as pessoas novas que apareceram nessa conta para me xingar, por exemplo, e que não me conhecem direito", iniciou o vídeo. 
"Eu cometi um erro grave, eu falei como eu penso politicamente. Eu falei o que vou fazer em caso de um segundo turno entre os dois candidatos que estão em primeiro lugar nas pesquisas. Eu disse que não voto em nenhum dos dois, só isso que eu falei. Desde então, fui chamado de covarde, imbecil, burro, falaram que eu não sei nada sobre a vida, que preciso aprender. Mas queria pontuar algumas coisas: por que eu não posso falar o que penso?", perguntou.
Sem citar o nome de Felipe Neto, com quem trocou farpas nas redes sociais, Tiago Leifert falou sobre as pessoas com grande números de seguidores que em sua visão querem ditar a opinião dos outros. "Uma coisa que me incomoda muito é o tom 'professoral', que são essas pessoas aqui da internet que, por terem um número alto de seguidores ou por escreverem para um portal grande ou um jornal importante, se acham enviadas do céu para iluminar seres inferiores como eu e vocês. Essas pessoas acham que vêm para nos instruir, para ensinar para nós como devemos pensar e o que fazer. Todas as críticas vieram nesse tom: 'você não sabe nada, eu sei tudo, deixa que eu te ensino. E e vou falar porque você é imbecil e burro e porque eu acho que você deve votar em quem eu acho que você deve votar'", ironizou. 
"Fiquei até surpreso. A pessoa é incapaz de conviver com uma pessoa que pensa diferente dela e acha que está defendendo a democracia. Pareceu uma polícia virtual dos costumes que fica com um cacetete na mão esperando alguém discordar. Te humilha, te xinga só porque você pensa diferente dela. Se quiserem convencer outra pessoa tem que ser através do debate, da conversa, e não fazendo o que fizeram comigo nos últimos dias. É por causa disso, dessa forma que as coisas estão sendo conduzidas nessa bolha, que o país esta dividido. Não vou falar o nome de vocês, porque não quero fazer como vocês fizeram, atacando o argumentador", acrescentou.