Giovanna Ewbank posa com Bruno Gagliasso e os filhos, Titi, Zyan e BlessReprodução do Instagram
Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso formalizam queixa contra mulher racista
O casal de artistas fez a denúncia após seus filhos, Bless e Titi, serem vítimas de racismo em Portugal
Rio - Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso formalizaram a queixa contra a mulher que atacou os filhos do casal, Titi e Bless, com ofensas racistas. O ataque aconteceu no sábado, 30, e será investigado pela Guarda Nacional Republicana (GNR). Na ocasião, a apresentadora esbravejou com a moça, que pediu para "tirar aqueles pretos imundos dali", se referindo às crianças e a um grupo de turistas angolanos.
De acordo com o "Jornal Hoje", da TV Globo, a portuguesa identificada como Maria Adélia Coutinho Freire de Andrade de Barros, de 57 anos, pode enfrentar uma pena de seis meses a cinco anos de prisão pelos ataques contra Titi, de 9 anos, e Bless, de 7. Ela chegou a ser detida no restaurante onde a situação aconteceu, após Bruno Gagliasso chamar a polícia.
A GNR ainda informou que a mulher também xingou os agentes que a levaram para a delegacia, estando visivelmente embriagada. Maria Adélia foi liberada ainda no sábado, após prestar depoimento e ser identificada.
No "Fantástico" do último domingo, Giovanna Ewbank se emocionou ao comentar o caso e confirmou que chegou a agredir a mulher que deferiu palavras de ódio contra os pequenos. A atriz ainda citou as ofensas ditas contra Bless e Titi: "Estava dizendo muitas coisas. Entre elas, dizendo 'pretos imundos'", disse ela. "'Voltem para a África, para o Brasil', 'Portugal não é o lugar para vocês, vão embora daqui', ressaltou Bruno Gagliasso.
A atriz ainda se emocionou ao contar, que pela primeira vez, Titi a viu combater o racismo de perto. "A gente fala muito sobre o assunto com eles, mas ela nunca me tinha visto combatendo de frente como foi feito. A Titi ficou assustada. O Bless não percebeu muita coisa, porque estava brincando, mas ela entendeu tudo", lamentou.
Emocionada, Gioh desabafou: "É muito cruel pensar que eles têm que ser fortes já com sete e nove anos, que precisam ser preparados e já estão sendo preparados para combater o racismo. São apenas duas crianças, deveriam estar vivendo sem se preocupar com nada, mas já são colocadas nessa situação". "A gente sabe que vai acontecer outras vezes, que não tem mais como proteger porque eles estão crescendo. Mas eles estão cercados de pessoas que estão preparadas para combater o racismo", arrematou Gagliasso.
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