Valentina Herszage durante o ’Sem Censura’Reprodução de vídeo
Valentina Herszage lembra momentos de crochê com Fernanda Torres nos bastidores de 'Ainda Estou Aqui'
'Era muito lindo', comenta a atriz
Rio - Valentina Herszage, de 26 anos, participou do "Sem Censura", da TV Brasil, nesta quinta-feira (16), e falou sobre os bastidores do filme "Ainda Estou Aqui". A artista contou que fazia crochê ao lado de Fernanda Torres, que conquistou o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama, no início deste mês, pelo papel no longa-metragem, e que o momento era muito lindo.
"A gente chega no primeiro dia de filmagem, eu com minha ecobag, ela com a ecobag dela. A gente se olha, eu vou tirando meu fio de crochê e a Fernanda vai tirando o fio de crochê dela. E era muito lindo. A gente sentava uma do lado da outra e, às vezes, fazia crochê e não parava de falar, outras vezes, a gente fazia crochê totalmente em silêncio, uma do lado da outra", comentou.
"Isso é uma coisa legal, não tinha celulares nesse set. O celular, eu levava na bolsa, deixava no armário. Primeiro, por uma questão de concentração, a gente estava nos anos 70. Eu já faço muito trabalho manual, porque me ajuda a concentrar. E a Fernanda também. Então, foi uma conexão nossa na hora de concentração", completou Valentina, que dá vida à Vera Paiva, filha mais velha de Eunice (Fernanda Torres), no filme.
A atriz disse que fez uma blusa. Já Fernanda preparava um vestido. "Deve estar lindo agora, quem sabe ela não use em uma premiação?", declarou a artista.
Indicado ao British Academy Film Awards (Bafta) 2025, considerado o "Oscar britânico", na categoria Melhor Filme em língua não-inglesa, "Ainda Estou Aqui" retrata a história de Rubens e Eunice Paiva. O filme mostra a força da advogada e militante pelos direitos humanos após o marido ser levado por membros da Ditadura Militar. A luta de Eunice foi um marco na história da redemocratização brasileira, já que ela conseguiu, anos após o desaparecimento de Rubens, que o Estado emitisse a certidão de óbito do ex-deputado.
A história é inspirada no livro de mesmo nome, escrito por Marcelo Rubens Paiva. Publicado em 2015, a biografia é uma homenagem para Eunice, mãe do escritor e dramaturgo.