Fãs curtiram diferentes gêneros musicais durante o quarto dia do Rock in RioRenan Areias / Agência O Dia
O gramado da Cidade do Rock foi tomado por pessoas de todas as idades e estilos que juntas celebraram a diversidade musical do festival. Para muitos, a surpresa da noite foi saber que os palcos Mundo e Sunset receberiam artistas como Ferrugem, um dos nomes mais populares do pagode, junto com o trio Gilsons, músicos filhos e netos de Gilberto Gil, do ator norte-americano Will Smith, famoso por sua série "Um maluco no pedaço" e filmes como "MIB: Homens de preto" e "Eu sou a lenda", além de Felipe Ret, do rap. Já Xande de Pilares e Fundo de Quintal animaram o público no Palco Favela.
"A gente veio ver Jão, Fundo de Quintal, Xande Pilares, Glória Groove e Ed Sheeran. O cronograma está cheio. Eu acho muito legal ter tantos estilos, tem espaço para a música de todo mundo. Festival tem que ser essa diversidade. Pena que não dá tempo de ver todo mundo", brincou Fernanda.
"Eu acho muito legal tantos artistas diferentes. Rock é só a marca, só o nome. A gente vem sempre e viu que foi mudando, hoje tem vários artistas, de várias gerações. Você pode vir com seu filho e ter algo que ele e você gostam. Tem para todos os gostos, com certeza em alguma palco vai encontrar algo que gosta", disse Milena.
"Hoje a gente veio pelo Ed Sheeran, pelo Will Smith, que foi uma surpresa, pela Joss Stone e Charlie Puth. Eu acho que música boa é sempre bom. Aqui dá para todo mundo se divertir. Eu venho desde 1985 todos os anos e eu acho que tem espaço para todo mundo. Só falta fazer um dia 'vintage' e reunir a galera das antigas", declarou Krika.
"Nessa edição, a gente veio três dias, viemos no dia do Rock, hoje e voltaremos no próximo domingo para ver Mariah Carey. Tem que ter diversidade musical, é muito bom", concordo Adriana.
"Acho que perderam o 'fio da meada', principalmente para os 40 anos, tinha que ter sido uma coisa bem clássica, bem de rock, mesmo. A gente ficou decepcionado por conta das bandas que escolheram. Eu sou daquele público que ficou bem chateado, bem crítico. Deveriam ter tido um olhar especial esse ano. Senti falta de algumas bandas que eu achei que ia ter, mas tudo bem, continua bom", afirmou Marcelo.
"Eu acho que pela história do evento, pelos 40 anos, deveria lembrar mais as raízes. Eu, particularmente, gosto de pop, de rock. Mas, acho que nessa 'pegada' do mundo moderno, agrada todos os públicos. A gente sente falta do rock raiz, da ideia de como nasceu a ideia do Rock in Rio. Mas o evento em si é maravilhoso", destacou Francisco.
"A diversificação musical é bem legal, tem shows para todos os gostos. Hoje a gente veio ver o rap, hip-hop, mas vamos vir outros dias e vamos curtir um pouco de tudo", completou o supervisor off-shore.
Em família, os empresários Danilo Dias, 37, e Beatriz Rosa, 32, e o supervisor comercial, Marcos Rezende, 23, revelaram que só decidiram ir ao festival depois de ver que diferentes artistas se apresentariam no mesmo dia. O casal e o filho não esconderam a ansiedade para os shows de Felipe Ret, Ferrugem, Will Smith e Ed Sheeran
"Eu já queria vir, quando vi que tinha tantos artistas diferentes, tive certeza que vinha. É muito bom poder ver tantos shows e mais legal serem vários diferentes no mesmo dia", apontou Marcos.
Já no sábado (21), quando será celebrado o Dia Brasil, haverá trap, rap, samba, sertanejo, pop, MPB e rock nacional. No domingo (22), Mariah Carey, Akon, Ne-Yo, Luísa Sonza, Ney Matogrosso e Shawn Mendes encerram a edição histórica.
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