Tatá Werneck participa do Conversa com BialReprodução de vídeo

Rio - Tata Werneck, de 40 anos, participou do "Conversa com Bial", do GNT, nesta sexta-feira (7), e recordou a crise no casamento com Rafa Vitti durante a pandemia do coronavírus. Os dois estão juntos desde 2017 e são papais de Clara Maria, de 4 anos. 


"Em um momento do relacionamento vivemos uma crise, porque tínhamos perdido justamente a conversa, mas não perdeu a pu**ria. Ficamos um tempo como inquilinos, morando juntos, na pandemia, mas recuperamos, hoje em dia temos amor, sexo e conversa", comentou ela, que elogiou o marido como pai e falou sobre a cobrança das pessoas em relação a sua maternidade.
"O Rafa é um pai maravilhoso. As mulheres estão sempre meio devendo. Eu acordo, levo Cacá nas atividades, fico com ela horas, com tempo de qualidade, vou pro trabalho, volto, coloco ela pra dormir. E estou sempre devendo. O Rafa é um pai maravilhoso, mas por fazer mais do mínimo, ele é um herói. E sempre as pessoas estão sempre me cobrando. Se fosse o contrário: um homem que trabalha tanto e ainda é um pai maravilhoso, esse cara seria louvado", declarou.
A apresentadora ainda revelou se o casal deseja ter mais filhos. "Eu pretendo e Rafa também. A minha gravidez foi de fato muito difícil. Fiz questão de reclamar sobre a minha gestação, porque não ouvia mulheres reclamando sobre a gravidez. Quando eu falava que estava sendo difícil, fui muito criticada. Tive diabete, fiquei dois meses deitada sem poder levantar, vomitava 40 vezes por dia, tive urticária no corpo inteiro, mas tenho vontade de ser mãe de novo e isso tem um pouco a ver com a mulher no mercado de trabalho. Tenho que sair um pouco de cena pra ter uma outra filha e isso para a mulher também é um pouco desnivelado. Fico pensando: 'Será que engravido agora'?", disse ela.
Aflições do puerpério
Na entrevista, Tatá deu detalhes de seu puerpério e lembrou o resultado equivocado do teste do pézinho da filha. "Quando a Clara nasceu, o teste do pezinho dela veio errado dizendo que ela tinha uma doença séria e não ia se desenvolver...Eu tinha muito leite e, nesse momento, eu entrei em uma depressão absurda, meu leite secou. O exame genético dela saiu em dezembro, então eu fiquei do final de outubro até dezembro achando que minha filha ia ter algo super sério. E depois ainda veio a pandemia, em que eu havia tido diabetes, engordei 29 quilos, fiquei com 48% de gordura corporal e eu fiquei apavorada...Não sabia como me proteger, proteger as pessoas que amo e minha filha...Me afundei. Naquele momento do puerpério, na pandemia, sem trabalhar, eu me sentia um lixo. Não sabia quem eu era. Não me reconhecia em nenhum lugar", desabafou.