Rio - Em tempos de iniciativas colaborativas, coworking, ações de sustentabilidade e demais práticas, os organizadores da Babilônia Feira Hype recordam o seu pioneirismo. E trazem o coletivo Malha, pela primeira vez na Feira, representando 12 marcas. O evento acontece amanhã e domingo na Lagoa.
"Em 1996, quando criamos a Babilônia Feira Hype e o seu modelo de evento, já colocávamos em prática os princípios da economia criativa, mesmo antes do termo existir (a partir de 2001)", afirma Robert Guimarães, diretor geral da BFH.
"O desafio era fazer o público entender que, na moda, não havia só as marcas que dominavam o mercado. Apostávamos no novo, no hype. Criamos um modelo de evento fora da caixa, que unisse um programa alto astral à oportunidade de consumir diretamente de quem faz produtos criativos. Abrimos mercado para uma nova geração de estilistas", explica Fernando Molinari, diretor e curador da BFH.
A Malha, cujo objetivo é repensar o mercado da moda, traz marcas como Recusa, Clo, Agla, Marias, Shii, Holyfancy, CL. E duas palestras: uma no sábado, às 17h, sobre sustentabilidade, com representantes do Ghetto Run Crew e da Recusa, entre outras marcas; e outra no domingo, também às 17h, sobre a conscientização do custo da moda e seu impacto em todas as fases do processo de produção e consumo. Participam deste bate-papo representantes do Fashion Revolution e da Malha, além de Yamê Reis, coordenadora de Design de Moda do IED-RJ e Robert Guimarães, diretor geral da Babilônia Feira Hype.
"A Malha ocupará uma ilha de 50 m². Acredito que BFH em parceria com a Malha trará uma nova perspectiva ao produtor de moda e ao público que cada vez mais se interessa pela procedência de suas roupas", avalia Lilly Clark, CEO da Malha.
Robert complementa. "A proposta de trazermos o Movimento Malha é um desdobramento natural. Apoiamos o projeto desde sua formação como parceiros, e agora em sua nova fase ele passa a fazer parte do time da BFH, somando forças para oferecer ao nosso público acesso e estímulo ao consumo consciente".
