Carol Macedo - Anderson Marques
Carol MacedoAnderson Marques
Por BRUNNA CONDINI

Rio - Ela cresceu diante das câmeras. Com 25 anos, Carol Macedo, a batalhadora Paulina de 'O Tempo Não Para', já contabiliza experiência de sobra para ser reconhecida como um dos talentos de sua geração. "Comecei aos 6 anos, fazia muita publicidade em São Paulo, comercial de TV, desfile infantil", lembra. "Ao mesmo tempo, ia me preparando para ser atriz. Queria muito. Fazia cursos de teatro, workshops. Aos 15, fui fazer um curso profissional de atores, mas nem terminei e fui chamada para fazer 'Passione '(2010)".

Carol, nascida Caroline, garante que a escolha de começar tão cedo sempre foi sua. "Minha mãe lembra que, desde pequena, eu dizia que queria estar na TV. Sempre sonhei. Meus pais me apoiaram, mas o desejo foi meu", conta. "Minha vida desde criança foi agitada, mas foi escolha mesmo, estava em mim. E não tem artista na família, então meus pais foram buscar entender como funcionava e tal".

Na opinião da atriz, levar a vida tão a sério desde cedo só trouxe ganhos. "Criei muita responsabilidade, apesar de até 18 anos nunca ter ido sozinha trabalhar. Mas guardava meus cachês, meu pai me ajudava a me organizar. Isso trouxe um amadurecimento grande, até comparando com minhas outras amigas da mesma idade", comenta. "Era puxado. Estudava, trabalhava, mas meu trabalho sempre foi também minha diversão".

DECIDIDA

A atriz paulista é grata pelos pais terem comprado o sonho de menina. Tal qual sua personagem na trama das 19h, ela também é decidida quando se trata de alcançar objetivos. "A Paulina é guerreira, corre atrás, nada a impede, é determinada", analisa. "Eu também foco para conquistar tudo que quero, me dedico. Sabia onde queria chegar, sonhava sempre mais. E me identifico na questão familiar também".

Carol agarra mesmo as oportunidades sem titubear. Tanto que saiu de 'Malhação: Viva a diferença' (2017), em que viveu sua elogiada vilã K2, para a novela em que interpreta uma mulher batalhadora e romântica, sem pausas. "Claro que topei na hora", recorda. "Por conta disso, não tive muita preparação. Curto essa fase porque ganho para personagem e para a minha vida. Tento pensar como a Paulina quando estudo os textos, e tem dado certo".

Há dois anos, ela trocou a ponte aérea Rio-São Paulo pelos solos cariocas. "Adoro o Rio. Aqui é um paraíso, essa coisa da natureza tão perto, moro perto da praia", diz, fazendo graça: "Mas olha, continuo muito paulista. Do tipo que vai a churrasco de salto alto".

NA MODA

A atriz confessa que seu 'fraco' são as roupas. "Amo moda! Sou bem curiosa. É meu segundo amor, o primeiro é atuar", se anima ao falar do tema. "Gosto de consumir, mas tento me conter, comprar o necessário. Sou leonina, vaidosa, mas trabalho esse lado", garante.

Ela entrega que seu interesse pelo assunto vai bem além da curiosidade. "Estudo. A internet te aproxima da moda, e também compro revistas aqui, lá fora", diz.

A atriz revela que tem se aventurado em criações próprias. "Adoro inventar uma peça e peço para minha costureira fazer. Algumas eu desenho, bem mal (risos). E outras vou explicando, e ela faz. Adoro criar. Até toparia pensar em uma coleção para uma loja, por exemplo. É um assunto que amo e estudo. Fico antenada".

Ela indica seus acessórios de cabelo 'queridinhos' do verão: "Aposto nas bandanas, fitinhas, presilhas. Gosto de misturar as épocas. E a moda não tem mais essa coisa datada".

ACEITAÇÃO

Do tipo mignon (47 kg, distribuídos em 1,59 metro de altura), ela se exercita e se alimenta bem para ter um corpo saudável, e diz não sofrer com dietas para isso. Pelo contrário. "Tenho tendência a emagrecer, não posso descuidar", conta. "Sou pequenininha. Sempre fui magrinha, a magrela. Na adolescência, isso começou a me preocupar, e comecei a fazer a tal dieta de engorda, ainda assim não engordava. É meu biótipo".

A questão já preocupou Carol por um tempo, mas isso é coisa do passado. "Aprendi a me amar como sou. Magreza não é sinônimo de doença, sempre me alimentei bem", diz a atriz, que pratica MMA fitness e strong funcional ("É como se fosse um crossfit").

"Recebo muitas mensagens de meninas magrinhas. Querem saber onde encontro roupa e elogiando alguns looks meus. Isso só mostra que temos que nos aceitar como somos. Tem as que, como eu, se curtem. E outras, que sofrem tentando engordar, até mais magras do que eu. A aceitação é importante para ser feliz", diz.

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