Foto da coluna Aventuras Maternas - Divulgação
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Por Aventuras maternas

Rio - O ano mal começou e as férias já estão quase acabando. Mas não são apenas os pequenos que ficam apavorados com a volta às aulas. Os pais também passam por ansiedade semelhante, mas por outro motivo, afinal, é a hora de comprar o material escolar. E com uma lista de itens infinita e os boletos recheando a caixa do Correio, fica a pergunta: dá para economizar?

O consultor de Varejo Marco Quintarelli lembra que antes de sair para as compras, é fundamental fazer um levantamento dentro de casa. A ideia é analisar os itens que ficaram perdidos e podem ser reutilizados. "Desta forma, o consumidor evita acumular ou descartar produtos que poderiam ser reutilizados por mais um ano, como lapiseiras e apontadores, por exemplo", afirma.

Na casa de Patrícia Costa, mãe de dois meninos de 2 e 8 anos, é assim. Os livros ainda não passam de irmão para irmão "Mas, reaproveito lápis de cor do ano anterior, a mesma mochila e até cadernos, quando pouco usados, grampeando a parte escrita e começando 'um novo caderno'", conta Patrícia, que acha fundamental passar esse controle de gastos para os filhos mesmo tão pequenos, pois vão aprender, desde cedo, que é importante economizar, e que dinheiro tem valor e é finito.

A economista Márcia Aparecida Oliveira, que coordena um MBA em Gestão Financeira, dá algumas dicas. Entre elas: analisar a lista de material antes de comprar, verificar a qualidade e durabilidade de cada item, reutilizar o que for possível do ano anterior, associar-se a outros pais e procurar um estabelecimento que ofereça um bom desconto para compras em grandes quantidades ou atacado, pesquisar preços na internet, utilizando os sites para comparativos (mas sem esquecer que terá o valor do frete na compra final), e optar por materiais sem personagem, pois normalmente saem mais em conta. "Se pesquisar preços em lojas físicas, que sejam próximas da sua casa, do seu trabalho. Enfrentar trânsito e pagar estacionamento encarece a busca pelo material. Após o orçamento, identifique a forma de pagamento com maiores descontos, a vista ou parcelado", alerta.

Envolver a criança nas escolhas também é importante, segundo Quintarelli. "Deve-se explicar sobre a situação financeira da família e que não poderão comprar tudo que quiserem", diz.

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