Vitor e Alice entre as crianças do grupo de escotismo
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Vitor e Alice entre as crianças do grupo de escotismo Divulgação
Por Aventuras maternas

De alguns anos para cá, especialistas têm informado constantemente sobre como os hábitos do ser humano prejudicam o meio ambiente. Aguinaldo Leite, especialista em gestão de resíduos sólidos da Environmental Consultoria e Planejamento Ambiental, explica que nunca se explorou tanto os recursos naturais para dar conta da demanda humana e do consumismo desenfreado no qual se baseia a economia global. A educadora focada em sustentabilidade e gestora da Rede OxiGênio Criativo, Andrea Campanilli, enfatiza ainda que é preciso se conscientizar e ter ações práticas para tentar remediar os danos causados.

"Questionar-se sobre o que compra, como é produzido, quais embalagens utiliza e pra onde elas vão, são perguntas que devemos fazer para decidir nossas compras", lembra Andrea. "As crianças de hoje possuem um grau de consciência ambiental maior do que os adultos e os filhos dessas crianças terão uma grau ainda maior. Eles, sim, obrigarão as indústrias a se preocuparem com seus produtos do fim pro começo, ou seja, o que será feito com suas embalagens pós-consumo e se seus produtos possuem garantia de extração renovável, se são biodegradáveis, de origem orgânica, e assim por diante", pontua Leite.

A oceanógrafa Paula Nogueira, mãe de João, conta que essa conscientização com o planeta começou muito cedo em casa. "Venho de uma formação na área ambiental e a preservação permeia todo aprendizado. Desde pequeno, já falávamos sobre uso racional de água e luz. Usamos a água da máquina de roupas para lavar as partes comuns; segregamos todo o lixo orgânico que segue para a compostagem e lavamos os recicláveis para a coleta seletiva da Comlurb ou venda", diz.

Essa conscientização também acontece desde sempre na família de Tatiana Passagem, mãe de Alice e Vitor. "Fui ensinada desde pequena a não jogar lixo no chão, não machucar as plantas ou animais, economizar água etc. E tudo que aprendi foi passado aos meus filhos. Então, quando entraram para o Escotismo, eles entenderam mais profundamente sobre os vários problemas ambientais que existem atualmente", diz.

O menino ajuda em projetos de auxílio socioambiental, como limpeza de praias, conscientização da população, recolhimento de lixos tóxicos e plantação de mudas. Já Alice não usa canudos de papel, separa pilhas e baterias não reutilizáveis para entregar em locais apropriados, guarda lacres e tampinhas para doar para grupos que recolhem e reaproveitam material.

 

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