Se, desde cedo, a alimentação é utilizada como forma de acalmar ou recompensar, isso pode reforçar o comportamento compulsivoReprodução da Internet
Se, desde cedo, a alimentação é utilizada como forma de acalmar ou recompensar, isso pode reforçar o comportamento compulsivo. “Uma criança que, diante de frustrações ou estresse, é constantemente presenteada com doces ou guloseimas, pode começar a ver a comida como uma solução para lidar com as emoções”, alerta a psicóloga Valeska Bassan, especialista em transtornos alimentares.
É na infância que começa a formação de hábitos que podem acompanhar uma pessoa por toda a vida. É também nessa fase que alguns comportamentos, como as compulsões alimentares, podem se manifestar de forma sutil, mas com impactos profundos. Reconhecer esses sinais precocemente é essencial para ajudar a prevenir consequências graves na adolescência e na vida adulta.
A falta de rotina alimentar também é um fator que pode levar a episódios de compulsão. “A ausência de horários regulares para refeições e lanches pode gerar ansiedade em relação à próxima refeição, levando a uma ingestão exagerada de alimentos quando, finalmente, têm acesso à comida”, explica Valeska.
Não é à toa que o consumo de doces é indicado para crianças maiores de 2 anos. “Os alimentos ricos em açúcar, gordura e sódio também pode predispor a criança a comer compulsivamente pois ativam o sistema de recompensa do cérebro, levando a uma busca constante por prazer imediato, tornando difícil para a criança parar de comer quando deveria”.
As mamas são formadas por glândulas (responsáveis pela lactação), tecido fibroso e gordura. A mama densa é caracterizada por grande quantidade de tecido glandular e pouca gordura. “Esse tipo de mama aumenta o risco de câncer não só pela quantidade maior de glândula, mas pela dificuldade que o padrão denso causa na identificação das lesões”, explica a médica radiologista
Ellyete Canella, do Centro de Mama do Hospital Quinta D&Or.
A prevenção representa um conjunto de ações que evitam o aparecimento de uma doença. O Ministério da Saúde estabelece que o rastreamento, por meio da mamografia, pode ser considerado para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Segundo a médica, recomenda-se às mulheres com mamas densas associar a mamografia a exames que permitem "enxergar através da densidade", tais como a ultrassonografia e a ressonância magnética.
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(Paulo Coelho)
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