A cantora Lexa está internada em São Paulo com pré-eclâmpsia precoceReprodução

Olá, meninas!
A cantora Lexa causou grande comoção nas redes sociais e os fãs estão muito preocupados. A artista, que está grávida de 6 meses da sua primeira filha, foi internada em São Paulo com um quadro de pré-eclâmpsia precoce. A famosa espera uma menina, Sofia, fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna. Lexa fez um pronunciamento emocionante, "Uma semana internada e nunca imaginei que estaria em uma situação tão delicada e complicada, mas eu e minha filha somos filhas de um Deus amoroso e fiel. Aqui no hospital cada dia é uma vitória”, revelou a cantora em uma publicação no Instagram.
Mas quais sãos os riscos? O que é a pré-eclâmpsia? Conversamos com Flávia do Vale, ginecologista da Plena Ultrassonografia. A médica explicou os detalhes sobre o problema com a gravidez da cantora e destacou os desafios do tratamento.
“A pré-eclâmpsia é uma complicação obstétrica que se caracteriza por hipertensão arterial associada a presença de proteínas na urina em excesso ou a disfunção de alguns órgãos após a 20ª semana de gestação. No caso da cantora Lexa, a gravidade do quadro demandou internação para monitoramento e manejo clínico, provavelmente devido ao risco de evolução para complicações maternas e fetais graves”, explica a médica.
A especialista destacou os principais riscos para a mãe no caso da pré-eclâmpsia. O problema pode levar a complicações maternas graves, incluindo:
• Eclâmpsia: Convulsões tônico-clônicas generalizadas, potencialmente fatais.
• Síndrome HELLP: Hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia, comprometendo a função hepática e a coagulação sanguínea.
• Complicações renais e hepáticas: Insuficiência renal aguda, lesão hepática e edema pulmonar.
• Acidente vascular encefálico (AVE): Em casos de hipertensão severa não controlada.
Flavia listou também os principais riscos para o feto. Para o bebê, a pré-eclâmpsia está associada a:
• Restrição de crescimento intrauterino (RCIU): Secundária à insuficiência placentária.
• Prematuridade: Indução do parto antes do tempo é comum para proteger mãe e o feto.
• Hipóxia e morte fetal intrauterina: Decorrentes de insuficiência placentária severa.
• Descolamento prematuro de placenta: Emergência obstétrica que compromete a oxigenação fetal.
“No caso da cantora, a necessidade de internação sugere um quadro de pré-eclâmpsia severa, caracterizada por pressão arterial alta, sintomas como dor de cabeça persistente, alterações visuais e disfunção de órgãos. Esse tipo de quadro exige internação hospitalar para controle da pressão, monitoramento através de exames de laboratório e avaliação do feto contínua. Esse monitoramento é crucial para tratar complicações e garantir a segurança da mãe e do bebê”, finaliza a ginecologista.
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