Pesquisa do Instituto MDA Pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), revela as intenções de voto dos eleitores para presidente da RepúblicaDivulgação / O Dia
Na nova rodada do levantamento, Lula oscilou positivamente 1 ponto porcentual e Bolsonaro cresceu 2 pontos, dentro da margem de erro. No entanto, vale ressaltar que a última pesquisa divulgada pelo instituto, em maio, ainda contava com nomes como o do ex-governador João Doria (PSDB), do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) e do deputado federal Andre Janones (Avante), que não fazem mais parte da corrida.
Em terceiro lugar está Ciro Gomes (PDT), com 7,3%. Na sequência aparecem Simone Tebet (MDB), que acumula 2,1% das intenções de voto, Luiz Felipe D'Ávila (Novo), com 0,3%; e Roberto Jefferson (PTB) com 0,2%. Leo Péricles (UP) e Vera Lúcia (PSTU) têm 0,1% de intenções de voto cada. Brancos e nulos são 5% e indecisos, 7,8%.
A pesquisa ainda conta com o nome de Pablo Marçal (PROS), que ficou com 0,4% das intenções de voto. Mas, seu partido já decidiu retirar sua candidatura para apoiar o ex-presidente Lula
Segundo turno
Nas projeções para um eventual segundo turno, Lula manteve a liderança sobre todos os adversários. Contra Bolsonaro o petista tem 50,1% dos votos, e o atual presidente, 38,8%.
Bolsonaro só teria vantagem no segundo turno, segundo a pesquisa, se disputasse contra Simone Tebet. O atual presidente teria 41,6% e Tebet, 35% das intenções de voto.
Rejeição
A pesquisa mostrou que 49% não votariam em Ciro Gomes (PDT) e em Simone Tebet (MDB), 38,5%. O levantamento mostra ainda que 77,4% não mudariam voto no primeiro turno para evitar ou garantir que ocorra um segundo turno.
Medo
Em relação ao resultado da eleição presidencial, o levantamento mostra que 40,6% têm "mais medo" da continuidade do governo Bolsonaro, enquanto 31,3% têm "mais medo" da volta de Lula. Dos entrevistados, 23,4% não têm medo do resultado.
Avaliação do governo
A pesquisa também mostrou que 42,1% dos entrevistados avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro como ruim/péssimo e 32,8% como ótimo/bom. Em maio, último levantamento divulgado pelo instituto, esses índices eram de, respectivamente, 44% e 30%.
Em relação à aprovação do desempenho pessoal de Bolsonaro à frente do Executivo, 54,6% desaprovam e 40,8% aprovam. Em maio, os índices eram 59% e 38%, respectivamente.
Para o levantamento, foram realizadas 2.002 entrevistas no intervalo de 25 a 28 de agosto. A margem de erro é de 2,2 p.p., e o nível de confiança é de 95%. O número do registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR-00950/2022.
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