Antes de sair do Palácio da Alvorada nesta quarta-feira, 7, para acompanhar o desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, o presidente Jair Bolsonaro (PL) citou 1964, quando um golpe deu início a uma ditadura que durou 21 anos, e 2016, ano do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, para dizer que o "bem sempre vence o mal". O candidato à reeleição estava acompanhado da primeira-dama Michelle e de Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) por ter defendido um golpe caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença a eleição.
"A história pode se repetir. O bem sempre venceu o mal. Estamos aqui porque acreditamos no nosso povo e o nosso povo acredita em Deus. Tendo certeza que, com perseverança e fazendo aquilo que nós pudermos fazer aqui na Terra, ele fará por nós o que for possível", declarou o chefe do Executivo.
No Palácio da Alvorada, antes de fazer o breve discurso, Bolsonaro ouviu uma oração. Mais cedo, ele havia reunido ministros no local para um café da manhã.
Candidato à reeleição, o chefe do Executivo quis mostrar unidade do governo no momento em que tenta fazer do 7 de setembro um ato político que impulsione seus planos eleitorais. O encontro não constou da agenda oficial de Bolsonaro, mas entrou na do ministro da Economia, Paulo Guedes.
À tarde, Bolsonaro viajará ao Rio de Janeiro para participar de um ato político na Avenida Atlântica, em Copacabana, com apresentações das Forças Armadas. Na orla carioca, é esperado um pronunciamento ainda mais inflamado do que em Brasília.
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