No quarto e último bloco do debate entre presidenciáveis, o candidato pelo PTB, Padre Kelmon, perguntado por jornalista sobre a manutenção da Lei de Cotas, disse que esta política serve para "criar divisão racial".
Ao longo do encontro, Padre Kelmon formou "uma dobradinha" com o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e preferiu exaltar a gestão do atual chefe do Executivo.
"Vocês parecem que pregam política para levar o brasileiro a odiar o próprio brasileiro", afirmou o petebista, sobre a Lei de Cotas. "Os negros não precisam de subterfúgios de dinheiro, de ajuda de um ou de outro. Cada um é capaz de mostrar que com seus esforços, é capaz de chegar à universidade, chegar a um trabalho de qualidade" continuou.
Padre Kelmon disse ainda que é necessário investir na criança negra, branca e índia e destinar mais recursos ao ensino básico do que ao superior.
Na mesma pergunta, a candidata Soraya Thronicke (União Brasil) defendeu a manutenção das cotas, mas ponderou que o Brasil gasta como "Primeiro Mundo" na educação e entrega resultados pífios. "Isso é inaceitável. Começaremos nossa reforma na educação valorizando professores, isentando todos eles no Imposto de Renda, como era antes de 1964", enfatizou. A senadora também defendeu a participação da iniciativa privada no sistema educacional.
O debate é realizado pela emissora SBT, em parceria com a CNN, Veja, Estadão, Nova Brasil FM e Terra.
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