2º turno em SP: Tarcísio diz que espera apoio do PSDB nacional
Candidato ao governo de São Paulo também argumentou que há uma chance do partido apoiar a reeleição Bolsonaro no âmbito nacional
Candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que negocia apoio do PSDB nacional e do diretório estadual à sua candidatura - Facebook/Reprodução
Candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que negocia apoio do PSDB nacional e do diretório estadual à sua candidaturaFacebook/Reprodução
Rio- O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse nesta sexta-feira (7), que negocia apoio do PSDB nacional e do diretório estadual à sua candidatura. O governador Rodrigo Garcia (PSDB) sinalizou "apoio incondicional" ao ex-ministro e também ao presidente Jair Bolsonaro, mas alas tucanas discordaram da aproximação.
"Tivemos uma conversa hoje de manhã com (o deputado federal) Carlos Sampaio e (o presidente do PSDB) Bruno Araújo", afirmou Tarcísio. Sampaio já anunciou no Twitter que endossa Tarcísio e Bolsonaro. Sobre o embarque definitivo do PSDB paulista, Tarcísio disse que vai ter a mesma conversa com o coordenador do partido no Estado, Marco Vinholi. "A expectativa é positiva", disse sobre a formalização do apoio.
Tarcísio também argumentou que há uma chance do partido apoiar a reeleição Bolsonaro no âmbito nacional. "Tem uma ala muito forte do PSDB que eu digo que é dominante, que vê o PT como ameaça", afirmou em visita ao Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, na zona sul de São Paulo.
"Quando a gente conversa com o pessoal do PSDB, majoritariamente eles estão entendendo isso. Tem uma ala mais antiga que tem outra linha de pensamento, mas é uma turma que politicamente perdeu muita força. Se não houver adesão formal explícita, a maioria dos integrantes do partido estarão com o presidente", completou.
Como mostrou o Estadão, a decisão de Garcia surpreendeu o diretório estadual do PSDB. A movimentação causou irritação em integrantes do PSDB paulista, que é o berço do partido. Segundo tucanos do diretório estadual, Garcia, que está filiado há pouco tempo no partido, não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário.
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