O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, afirmou nesta sexta-feira, 21, que aceitará uma possível derrota no segundo turno, em 30 de outubro, se "nada de anormal" acontecer durante o processo de votação.
"Hoje todos dizem que a minha aceitação é muito maior do que a do outro lado, mas vamos deixar as urnas... Vamos deixar essa questão com a Comissão de Transparência das Eleições", disse o presidente durante entrevista ao vivo a um pool de veículos, onde foi questionado se aceitaria o resultado em caso de derrota.
"Em a comissão de transparência, onde se integram as Forças Armadas, nada de anormal apresentar, não tem por que você duvidar do resultado das eleições", acrescentou Bolsonaro, que, nos meses anteriores ao pleito, levantou em várias ocasiões, sem apresentar provas, a possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas.
A entrevista da qual Bolsonaro participou nesta sexta-feira, realizada em conjunto pelos veículos CNN Brasil, SBT, Estadão/Eldorado, Veja, Terra e NovaBrasilFM, substituiu o que deveria ter sido o segundo debate presencial entre os dois candidatos, ao qual Lula decidiu não comparecer, alegando "incompatibilidade com sua agenda de campanha", segundo os organizadores.
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