Os advogados do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) voltaram a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (25) para reclamar que teriam sido impedidos de visitá-lo no presídio de Bangu 8, na zona oeste do Rio.
A defesa diz que a explicação dada pela administração da cadeia foi a de que o STF não autorizou a entrada sem autorização judicial.
Os advogados pedem ao ministro Alexandre de Moraes que notifique com urgência o diretor de Bangu para liberar o acesso ao ex-deputado e citam risco de abuso de autoridade.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já havia pedido ao STF "autorização expressa" para o ex-deputado receber os advogados na cadeia.
Moraes esclareceu que "obviamente" a ordem que restringiu as visitas a Roberto Jefferson, inclusive de líderes religiosos, familiares e advogados, não inclui a defesa dele.
"Obviamente, a decisão não se refere aos advogados do réu, regularmente constituídos e com procuração nos autos", escreveu Moraes.
Em nota, a SEAP informou que 'as duas advogadas que tentaram visitar o preso hoje tiveram o acesso negado, uma vez que seus nomes não constam nos autos do processo'. De acordo com uma determinação judicial, apenas os advogados listados no processo poderão ter acesso ao ex-deputado.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.